Lucro ajustado da Cielo chega a R$ 1 bilhão; venda da Vigor e mais notícias agitam o radar

Confira os principais destaques corporativos da noite desta terça-feira (1)

Rodrigo Tolotti

Prédio da Cielo

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SÃO PAULO – A temporada de resultados segue como o principal assunto das noite e nesta terça-feira (1) foi a vez da Cielo e da Transmissão Paulista divulgarem seus números do segundo trimestre. Enquanto isso, a JBS confirmou a negociação da J&F para a venda da Vigor. Confira os destaques:

Cielo (CIEL3)
A Cielo registrou lucro líquido de R$ 994,3 milhões no segundo trimestre deste ano, uma alta 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 989,2 milhões. Já o lucro ajustado, que considera o resultado da Cateno, ficou em R$ 1,062 bilhão de abril a junho.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) da Cielo ficou em R$ 1,280 bilhão no período, queda de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A margem Ebitda, por sua vez, ficou em 45,2% ao final de junho, aumento de 1,2 ponto porcentual em um ano.

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A receita operacional líquida da Cielo encerrou o segundo trimestre em R$ 2,831 bilhões, queda de 7,8% ante um ano antes, quando ficou em R$ 3,069 bilhões.

Transmissão Paulista (TRPL4)
A transmissora de energia Cteep teve lucro líquido de R$ 504,7 milhões no segundo trimestre, decorrente do impacto de R$ 389 milhões de indenizações da União pela renovação antecipada de contratos de concessão (RBSE). Excluindo esse efeito, o lucro líquido seria de R$ 115,7 milhões, aumento de 7,2% ante o mesmo período de 2016.

O resultado operacional medido pelo Ebitda somou R$ 772,7 milhões, alta de R$ 598,3 milhões, principalmente pelo efeito da remuneração do ativo de concessão do RBSE. Excluindo esse efeito, o Ebitda foi de R$ 183,2 milhões.

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Vigor
Em comunicado divulgado nesta terça, o grupo mexicano Lala informou que concluiu o processo de negociação para a compra da Vigor Alimentos. O texto informa que a compra inclui também os 50% que a JBS tinha na Itambé. O Grupo J&F também confirmou. A transação será uma das maiores e mais importantes da história da indústria de lácteos do Brasil, diz o comunicado da J&F.

O grupo mexicano diz que a proposta feita pela Vigor será submetida à aprovação do Conselho de Administração da empresa. Embora a Lala não divulgue o valor da proposta, rumores apontam que o valor seja entre R$ 5,7 bilhões e R$ 5,8 bilhões, considerando o abatimento de R$ 900 milhões em dívidas da Vigor.

Segundo a Lala, a transação está sujeita à aprovação do Conselho de Administração e aos acionistas do Grupo Lala, com uma reunião marcada para 3 de agosto. Quando a compra for aprovada, será divulgado um comunicado com a reestruturação societária, o que poderá ocorrer dia 4.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.