Klabin (KLBN11): lucro cai 3% no 1T, a R$ 446 mi; pagará R$ 279 mi em dividendos

A receita líquida somou R$ 4,86 bilhões, crescendo 10% na mesma comparação

Lara Rizério Agências de notícias Felipe Moreira

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A fabricante de papel para embalagens e celulose Klabin (KLBN11) teve lucro líquido de R$ 446 milhões no primeiro trimestre, recuo de 3% ante o resultado apurado um ano antes, em um desempenho operacional dentro do esperado pelo mercado.

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A companhia teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$1,86 bilhão de janeiro ao final de março, avanço anual de 13%, com a margem passando de 37% para 38%.

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A receita líquida somou R$ 4,86 bilhões, crescendo 10% na mesma comparação.

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O custo caixa total foi de R$ 3,0 bilhões no 1T25, 9% superior ao mesmo período do ano passado.

Já o custo caixa de produção de celulose no trimestre foi de R$ 1.268 por tonelada, em linha com o 1T24.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 297 milhões no 1T25, aumento de 16% na comparação com o mesmo período do ano anterior, em razão principalmente de: (i) maior gasto com remuneração variável; (ii) incremento em gastos com TI, em função do reajuste de contratos dolarizados e aumento de escopo (Projeto Figueira e Caetê); e (iii) consultorias estratégicas.

Nos últimos doze meses, o Fluxo de Caixa Livre Ajustado somou R$ 3,6 bilhões, equivalente a um free cash flow yield de 14,0%, +3,7 p.p. versus mesmo período do ano anterior.

A relação Dívida Líquida/Ebitda ajustado medida em dólares, que melhor reflete o perfil de alavancagem financeira da Klabin, encerrou o 1T25 em 3,9 vez, em linha com o trimestre anterior.

No balanço, a companhia citou que mantém compromisso de atingir previsão do final do ano passado de alcançar um custo caixa total por tonelada entre R$ 3,1 mil e R$ 3,2 mil em 2025.

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Segundo a Klabin, o aumento no custo no primeiro trimestre na comparação anual ocorreu diante de fatores que incluíram preços maiores de insumos como produtos químicos, especialmente soda cáustica e aumento do preço de aparas.

Proventos

O Conselho de Administração da companhia ainda aprovou a distribuição de dividendos no valor total de R$ 279 milhões. O valor é correspondente a R$ 0,04576010128 por ação ordinária ou preferencial. Já para as units, a razão é de R$ 0,22880050642 por ativo.

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O pagamento dos dividendos será realizado em 22 de maio de 2025, com base na posição dos acionistas no dia 13 de maio. Assim, as ações passarão a ser negociadas “ex-dividendos” a partir de 14 de maio de 2025.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.