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SÃO PAULO – O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), através de decisão da desembargadora Monica Maria Costa Di Pietro, manteve a assembleia de credores da Oi (OIBR3;OIBR4) para o dia 8 de setembro.
A decisão ocorre após o Itaú e o Banco do Brasil entrarem com recursos para tentar suspender a reunião, que seria realizada pessoalmente em um centro de convenções no Rio de Janeiro. No entanto, foi determinado que a reunião deva ser realizada virtualmente.
A Oi convocou a assembleia para colocar à votação a proposta de aditamento ao plano de recuperação judicial, que foi aprovado em dezembro de 2017. O aditamento prevê a venda de ativos da Oi – o negócio de telefonia móvel, as torres, os centros de dados e a infraestrutura de fibra óptica.
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Vale ressaltar que os bancos já haviam proposta uma outra ação contra os termos tradicionais do plano de recuperação judicial da Oi. O documento proposto pela operadora prevê um desconto de 60% sobre o valor de face da dívida com bancos e agências de crédito à exportação. Já no plano aprovado anteriormente, não haveria desconto sobre o valor devido a esses credores.
Segundo o Bradesco BBI, a notícia de hoje é positiva de duas maneiras. “Em primeiro lugar, remove o risco de cancelamento da assembleia de credores. Em segundo lugar, agora ela terá que acontecer online, o que esperamos que facilite a presença de credores anteriormente indispostos a comparecer, consequentemente aumentando a probabilidade de os credores aprovarem o plano”, avaliam, apontando que a aprovação (cenário-base) deve desbloquear um valor significativo para a empresa.
Os analistas seguem com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os ativos OIBR3, com preço-alvo de R$ 2,10.
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