Juiz ordena Telmex, do bilionário Carlos Slim, a interromper cisão de ativos

Alguns analistas acreditam que a Telmex estaria separando uma unidade que detém ativos como pólos de fibra óptica e de telefonia para tirá-los do balanço de sua controladora

Reuters

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CIDADE DO MÉXICO – O negócio de telefonia fixa do bilionário mexicano Carlos Slim rejeitou na quinta-feira sugestões de que estaria desmembrando ativos para evitar uma regulação mais dura, após um juiz ordenar que a empresa, Telmex, interrompesse suas cisões.

Alguns analistas e rivais acreditam que a Telmex estaria separando uma unidade que detém ativos como pólos de fibra óptica e de telefonia para tirá-los do balanço de sua controladora, a América Móvil.

Mas a Telmex, que já usou a lei para combater esforços que buscavam impor regulações mais duras no passado, negou que estivesse tentando evitar regras mais rigorosas e disse que a companhia cindida deterá apenas negócios de imóveis e de arrendamento.

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“A Telmex não está tomando qualquer medida para evitar regulações, para as quais ela já deu boas-vindas, e que devem beneficiar todo o setor de telecomunicações e consequentemente os consumidores”, disse uma porta-voz da Telmex.

A América Móvil tem cerca de 70 por cento do mercado de celular e 80 por cento do mercado de telefonia fixa no México.

A redução da fatia da empresa no mercado é um dos principais objetivos de uma reforma do setor de telecomunicações aprovada pelo governo mexicano em junho de 2013.

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A lei inclui medidas que poderão fazer a América Móvil compartilhar sua rede ou mesmo vender ativos.

Sob uma ordem judicial emitida em 7 de janeiro, primeiramente noticiada pelo jornal local El Financiero, a Telmex deverá agora interromper planos anunciados em julho para alienar certos ativos. Um porta-voz do tribunal se recusou a comentar o pedido.

A porta-voz da Telmex disse que não tinha informações suficientes para comentar a ordem judicial.