JPMorgan eleva Ibovespa após máximas e vê índice aos 143 mil (e além) no fim do ano

Banco americano também destacou premissas que podem levar o índice até os 160 mil pontos

Lara Rizério

(Shutterstock)
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O JPMorgan revisou sua estimativa para o Ibovespa após o benchmark da Bolsa brasileira ter superado recorde histórico nesta semana e também a meta do banco para 2024 de 135 mil pontos, que foi atualizada pela última vez em 25 de junho. A nova meta supera os 140 mil pontos e o banco americano acredita que o Ibovespa provavelmente está chegando lá, podendo inclusive chegar a 143 mil pontos (ou uma alta de 4,8% frente o fechamento de quarta-feira).

O banco americano revisou suas projeções executando uma análise de sensibilidade com diferentes premissas de múltiplos e lucros. Para o JPMorgan, a depender dos cenários, o o índice pode chegar a um patamar mais alto do que os 143 mil, superando inclusive aos 160 mil pontos.

O banco americano incorporou as seguintes alterações às suas premissas:

Os estrategistas avaliam ter suposições conservadoras, assumindo que os lucros de 2024 anos devam contrair 1% e devam subir 10% em 2025, ambos em moeda local.

Assim, considerando os níveis atuais, as suposições atuais apontam para o Ibovespa tocando 143 mil até o final do ano.

Olhando para outros cenários possíveis, se os lucros forem revisados ​​para cima em 20% e o múltiplo de P/L subir para 10,8 vezes, o Ibovespa deve ser negociado em torno de 154 mil.

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Ainda assim, quando se olha para o valor justo de um P/L de 9,4 vezes ou 10,1 vezes , o Ibovespa deve ser negociado em torno de 143 mil a 145 mil.

“Uma forte revisão nas expectativas de lucros deve levar o Ibovespa a ser negociado em 155 mil ou perto de 160 mil, este último no caso de uma forte reclassificação“, avalia o JPMorgan.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.