JBS faz empréstimo de US$ 1,2 bi, companhia saindo da Bolsa e mais 5 notícias no radar

Confira as novidades do mercado após o fechamento do pregão desta segunda-feira

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Após o dia positivo da Bolsa nesta segunda-feira (13), o after market segue movimentado, com a JBS contratando um empréstimo, enquanto a BHG confirmou o recebimento de sua saída da Bovespa. Confira os destaques:

JBS
A JBS (JBSS3) informa que contratou uma linha de crédito garantida (term-loan) no valor de US$ 1,2 bilhão. Essa linha, junto com as disponibilidades de caixa, será utilizada na aquisição do negócio de suínos da Cargill nos EUA.

O vencimento é de sete anos e os juros são em Libor mais 2,75% ao ano (com taxa Libor mínima de 0,75%). Conforme comunicado da JBS, participam os bancos Credit Suisse AG, Bank of America Merrill Lynch e Rabobank Nederland, filial Nova York.

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CSN
Esclarecendo uma notícia do jornal O Estado de S. Paulo, a CSN (CSNA3) afirmou que “atualmente estuda diversas alternativas para reduzir seu grau de alavancagem, entre elas, uma possível revisão de seu portfolio de ativos”. Além disso, a CSN afirmou que “neste momento não existe nenhuma negociação em andamento que mereça divulgação ao mercado nos termos da lei”.

Aliansce
A Aliansce Shopping Centers (ALSC3) divulgou comunicado ao mercado hoje sobre a venda de participação de 35% no Via Parque Shopping, acionista titular de participação relevante na Companhia. O valor a ser recebido após a conclusão da operação é R$ 132,43 milhões e será ajustado de acordo com o desempenho do shopping e o cronograma de investimentos durante os próximos dois anos depois da operação.

 O fechamento da operação está sujeito à verificação de determinadas condições suspensivas, incluindo a obtenção da prévia aprovação da operação, sem restrições, pelo Cade.

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BHG
A BHG (BHGR3), informou hoje aos seus acionistas e ao mercado em geral que recebeu, da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o cancelamento do registro de companhia aberta na categoria “A” da companhia, depois da realização de leilão de oferta pública para fins de cancelamento de registro de companhia aberta

A partir disso, as ações da companhia não mais estarão listadas para negociação na BM&FBovespa – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.

Locamerica
A Locamerica (LCAM3) comunicou hoje aos seus acionistas e ao mercado em geral que foi aprovada em reunião do Conselho de Administração da companhia a sua décima emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, para distribuição pública com esforços restritos de distribuição. 

A emissão é destinada exclusivamente a investidores qualificados e acontecerá no dia 14 de julho. A quantidade a ser emitida será definida em sistema de “vasos comunicantes” após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimentos a ser conduzido pelo coordenador líder.

Triunfo
A Triunfo (TPIS3) e sua controlada Rio Verde Energia informam ao mercado que a Triunfo Rio Verde conseguiu decisão judicial liminar favorável referente ao pedido da companhia de limitar o impacto do fator de ajuste GSF em até 5% do total da sua garantia física. A ordem contempla tanto o depósito de garantia exigível de 22 de junho, assim como a liquidação efetiva da obrigação de pagamento das diferenças no ambiente da CCEE, que ocorre no mês subsequente, e as obrigações vincendas enquanto tramitar a medida. 

Cemig, Copel e Petrobras
As empresas com maior exposição à liquidação financeira dos contratos de energia elétrica realizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) na semana passada foram Cemig (CMIG4) GT, uma termelétrica da paranaense Copel (CPLE6) e da Petrobras (PETR3;PETR4) e uma usina da AES Brasil, apontam dados aos quais a Reuters teve acesso nesta segunda-feira.

A alta inadimplência afetou as empresas que estavam em posição credora no mercado de curto prazo, um universo que engloba grandes geradores, distribuidoras com sobras de energia e grupos industriais que venderam excedentes de eletricidade, diante do menor uso das capacidades em suas fábricas, segundo o relatório da CCEE.

(com Reuters)

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.