Já há procedimento administrativo instaurado para avaliar venda da Rlam, diz presidente da Petrobras (PETR4)

A Rlam foi vendida em novembro de 2021 para o fundo de investimento árabe Mubadala por US$ 1,65 bilhão, ou cerca de R$ 10 bilhões na época da venda, valor considerado abaixo do esperado

Estadão Conteúdo

Jean Paul Prates no Roda Viva (Foto: Twitter/X/Prates)

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O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, foi às redes sociais informar que a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), atual Refinaria de Mataripe, na Bahia, está sob avaliação da estatal, em diálogo com os órgãos de controle. Segundo ele, já há procedimento administrativo instaurado para avaliação desse negócio específico, sob apreciação das áreas de integridade pertinentes da companhia.

“A legitimidade do controle externo de fiscalizar as atividades da Petrobras é indiscutível e necessária, compondo o sistema de governança que protege a empresa. Não à toa, pleiteei, à época em que atuei como senador da República, o acompanhamento atento desse processo negocial e suas consequências”, disse no X, antigo Twitter.

De acordo com Prates, as conclusões dos órgãos de controle, entre outras instituições de fiscalização e investigação, vão pautar a atuação da empresa. “E são cruciais para a preservação do patrimônio público e privado que representa a Petrobras”, completou.

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A Rlam foi vendida em novembro de 2021 para o fundo de investimento árabe Mubadala por US$ 1,65 bilhão, ou cerca de R$ 10 bilhões na época da venda, valor considerado abaixo do esperado por bancos de investimentos como o BTG e pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que esperavam pelo menos o dobro pela venda.

Esta semana, a Controladoria Geral da União (CGU) também disse ter encontrado “fragilidades” no negócio, principalmente a venda abaixo do preço de mercado, decorrente, principalmente, do momento nada favorável para negócios do setor, com o petróleo sendo negociado em baixa durante a pandemia de covid-19.