Itaú tem lucro de R$ 6,4 bilhões no 1º trimestre, alta de 64% em um ano

O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido foi de 18,5%, alta de 2,4 pontos percentuais ante o fim do ano passado

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Itaú Unibanco (ITUB4) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 6,398 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 18,7% ante os R$ 5,388 bilhões apresentados no quarto trimestre de 2020 e de 63,5% sobre os R$ 3,912 bilhões de um ano antes.

Já o lucro líquido contábil do maior banco privado do país ficou em R$ 5,414 bilhões, uma alta de 59% sobre os R$ 3,401 bilhões registrados no mesmo período do ano passado

O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido (indicador que mede como os bancos investem os recursos de seus acionistas, chamado de ROE) foi de 18,5%, alta de 2,4 pontos percentuais ante o fim do ano passado e avanço de 5,7 pontos sobre o período entre janeiro e março de 2020.

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Enquanto isso, a carteira de crédito do Itaú avançou 4,2% ante o último trimestre de 2020, para R$ 906,4 bilhões, sendo que a carteira de crédito imobiliário cresceu 12,1% com produções recorde ao longo dos meses, afirmou a instituição.

Apesar do efeito positivo do aumento da carteira de crédito, a margem financeira com clientes recuou 5,1%. “Essa redução se deve à mudança de mix da carteira de crédito, seja por menor participação de produtos rotativos como por uma maior participação de produtos com garantia, além de menores spreads em produtos de crédito e pelo impacto da redução da taxa de juros em nosso capital de giro próprio e na margem de passivos”, explicou o banco.

Por outro lado, o Itaú ressalta que a a redução na margem financeira com clientes foi compensada pelo aumento na margem financeira com o mercado e pela redução no custo do crédito. “Ambos os movimentos estão relacionados com a inesperada volatilidade no cenário macroeconômico que marcou o primeiro trimestre de 2020”, disse a empresa.

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O banco teve ainda despesa com provisão para inadimplência de R$ 4,111 bilhões de janeiro a março, já líquido de recuperação de créditos.

As provisões caíram 59,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, quando o Itaú destinou bilhões de reais para cobrir perdas potenciais decorrentes das medidas de isolamento social. A queda nas provisões indica que o banco acredita que a segunda onda de pandemia que o Brasil atravessa não levará a uma piora na qualidade dos ativos nos próximos meses.

O índice de inadimplência em 90 dias manteve-se estável em 2,3%, apesar da maior inadimplência nos empréstimos para pequenas empresas.

(Com Reuters)

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