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SÃO PAULO — Maior banco privado do país, o Itaú Unibanco (ITUB4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,156 bilhões no terceiro trimestre deste ano.
A cifra é 10,9% maior do que o valor registrado no mesmo período do ano passado (R$ 6,454 bilhões) e um pouco acima das estimativas de R$ 7,11 bilhões de analistas ouvidos pela Bloomberg.
O banco registrou ROE (indicador que mede como os bancos investem os recursos de seus acionistas) de 23,5% entre julho e setembro deste ano — mesma taxa vista no trimestre anterior e 2,2 pontos percentuais acima do registrado um ano antes (21,3%).
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A margem financeira aumentou no terceiro trimestre de 2019 sobre o mesmo período do ano passado, o que colaborou para um desempenho melhor do lucro.
A margem financeira gerencial, que leva em conta operações com clientes e com o mercado (tesouraria), ficou em R$ 19,071 bilhões — 9,6% acima dos R$ 17,408 bilhões de um ano atrás.
Calotes e crédito
Apesar de ter mantido o índice de inadimplência acima de 90 dias inalterado — em 2,9% — tanto em relação segundo trimestre deste ano quanto em relação ao mesmo período de 2018, o banco aumentou as despesas de provisões para calotes.
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As provisões para calotes do Itaú somaram R$ 4,922 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O valor é 26,1% maior do que o registrado um ano antes (R$ 3,904 bilhões). Sobre o trimestre anterior, a alta foi de 11,7%.
Segundo o banco, o aumento na despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa no trimestre reflete a “maior originação de crédito no Banco de Varejo no Brasil e a menor reversão de provisão no Banco de Atacado no Brasil”.
No crédito, o banco teve, no terceiro trimestre deste ano, expansão de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 689 bilhões. A cifra também é 4,4% maior do que o resultado visto no segundo trimestre (R$ 659,7 bilhões).
O banco manteve a projeção de crescimento da carteira de crédito em 2019 entre 8% e 11% sobre 2018.
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