Itaú distribui fundo de criptomoedas pela primeira vez; investimento parte de R$ 1

Novo produto foi criado pela Hashdex e faz exposição dinâmica em diversos ETFs da gestora

Rodrigo Tolotti

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A gestora Hashdex lançou nesta segunda-feira (11) seu novo fundo de criptomoedas, o Hashdex Crypto Selection FIC FIM, que se tornou também o primeiro produto cripto distribuído pelo Itaú.

O banco terá exclusividade na oferta do fundo por três meses. O produto é aberto para todos os investidores e tem aplicação mínima de R$ 1.

Em nota, a Hashdex explicou que o fundo chega para “oferecer exposição dinâmica às teses de investimento representadas nos produtos da gestora”. A ideia é que ele tenha retornos superiores ao índice NCI (Nasdaq Crypto Index), que é acessível no Brasil por meio do ETF HASH11.

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“Desde 2018, a Hashdex vem desenvolvendo e acompanhando as diferentes teses de investimento do universo cripto. Por meio da análise dos grandes ciclos e das dinâmicas setoriais, é possível identificar vantagens relativas entre diferentes ativos e teses, bem como reconhecer eventos específicos que impactem os preços”, comenta Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex.

“Por conta disso, lançamos esse fundo que busca alocação dinâmica a essas teses. O investidor poderá ter exposição a um portfólio de criptoativos mais amplo que o do NCI e balanceado estrategicamente para buscar retornos superiores ao índice no longo prazo”, explica.

Já Claudio Sanches, diretor de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco, afirma que o banco já oferecia produtos que acessam a área de criptoativos e blockchain, sendo o fundo da Hashdex um complemento a essa oferta.

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“Aos clientes que desejam essa alocação, queremos propiciar um produto que consideramos ter uma configuração mais segura em relação a alternativas mais populares, apesar da altíssima volatilidade do ativo final”, complementa o diretor.

Inicialmente, o novo fundo será composto por uma combinação dos ETFs da gestora: HASH11 (35%), que representa a cesta de criptoativos do NCI; BITH11 (20%), um produto 100% Bitcoin; WEB311 (18%), que aposta na infraestrutura da internet do futuro com os contratos inteligentes; DEFI11 (16%), que investe em finanças descentralizadas; e ETHE11 (11%), que aporta 100% dos recursos em Ethereum.

A gestora explica que o Hashdex Crypto Selection vai contar com gestão dinâmica, a partir de escolha das teses de investimento e rebalanceamento dos produtos, além de movimentos táticos, acompanhamento de eventos relevantes no universo cripto, entre outras estratégias. Além disso, vai contar também com uma gestão de risco, com limite de exposição total em cripto e volatilidade relativa ao benchmark.

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A taxa de administração do novo fundo será de 2% ao ano, e a taxa de performance será de 20% do que exceder o índice NCI, em reais. O prazo de resgate é de D+21 para cotização e D+1 para liquidação.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.