Itaú BBA reitera compra para BB: “dados fortes devem afastar preocupação com agro”

BBA tem BBAS3 como top pick, com preço-alvo de R4 65

Felipe Moreira

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O Itaú BBA reiterou recomendação de compra para ação do Banco do Brasil (BBAS3), uma vez que a queda recente do papel está oferecendo um bom ponto de entrada.

O BBA vê a ação como a sua top pick do setor e acredita que os resultados sólidos ao longo de 2024 (inclusive já no 1T24) devam aliviar as preocupações de que o banco tenha atingido o pico de ganhos em sua margem financeira líquida (NII), ou que o setor agrícola possa prejudicar. Eles destacam que o BB está executando um crescimento no volume de crédito acima dos concorrentes, com rentabilidade sustentada, o que beneficia todos os stakeholders.

Também avaliam que a rentabilidade do banco, com seus retornos sobre patrimônio (ROEs) de mais de 20% não derivam de spreads elevados para os clientes e será o terceiro ano consecutivo acima desse patamar, demonstrando uma sólida transição de gestão e execução consistente apesar de numerosas adversidades de mercado.

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Segundo BBA, o poder de ganhos do Banco do Brasil vem da qualidade superior do crédito, financiamento, eficiência e NII geral – todos difíceis de mudar com um simples movimento de caneta.

Nesse contexto, o banco espera que uma melhor NII e um menor custo de risco impulsionem um crescimento de lucro por ação de dois dígitos neste ano e um rendimento de dividendos de aproximadamente 10%, com um Preço/Lucro de 4 vezes para 2024 ou um Preço (P)/Valor Patrimonial (VP) de 0,8 vez, sendo a melhor proposta de valor sob a cobertura do BBA.

Com o passar do tempo, os resultados se acumulam no patrimônio líquido e uma menor incerteza deve impulsionar uma reavaliação para o P/VP de 1 vez para 2024 ou um valor estimado para o final de 2024 de R$ 65.

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O BBA ainda disse ver uma situação de crescimento/lucro muito equilibrada para todas as partes interessadas, com bons números para todos os lados. Já é o grande banco que mais cresce em crédito pelo terceiro ano consecutivo em 2024. “Suas taxas são competitivas, e os spreads de crédito gerenciais são os mais baixos em dez anos”, destaca. “Ao mesmo tempo, está aumentando os lucros e sendo capaz de aumentar seu pagamento de dividendos para agora 45%.”

Além disso, os 20% de ROE do BB vêm de pilares como eficiência, base de financiamento, custo de risco e rendimento em ativos não creditícios. A execução da gestão tem sido consistentemente positiva. Esses impulsionadores são estruturais ou têm maior governança em torno deles; essencialmente sustentando os ROEs bem acima do custo de capital.