IRB (IRBR3): acionista pede indenização de R$ 807,4 mil por perdas com queda dos ativos

Desde 2020, os papéis registram forte baixa na Bolsa, com deflagração de fraudes contábeis e informações inverídicas sobre base acionária

Equipe InfoMoney

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Em comunicado ao mercado na noite da última terça-feira (14), o IRB (IRBR3) deu informações sobre o procedimento arbitral CAM n° 224/22, que tem como requerente Everton George dos Santos. Ele é acionista do IRB e processa a empresa, pedindo uma indenização de R$ 807.430,80 (R$ 807,43 mil).

Santos informou ter adquirido ações de emissão da companhia entre 09 de junho de 2020 e 20 de abril de 2021, tendo sido, posteriormente, surpreendido pela divulgação, pelo próprio IRB Brasil RE, de: (i) informações acerca do resultado de apurações internas que teriam constatado irregularidades no pagamento de supostos bônus; (ii) novas versões de demonstrações financeiras, dos anos anteriores, constando irregularidades cometidas; e (iii) divulgação de informações
inverídicas sobre a base acionária.

“Assim, o requerente afirma que as ações de emissão da companhia por ele adquiridas apresentaram forte desvalorização
em decorrência desses fatos alegados, motivo pelo qual o requerente requer que a companhia lhe pague uma indenização”, destacou a empresa.

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Os pedidos são pela condenação da companhia ao pagamento do prejuízo alegadamente sofrido pelo requerente, no valor de R$ 787,430 mil, com atualização e correção monetária; (ii) condenação da companhia ao pagamento de indenização de ordem moral ao dano alegadamente sofrido pelo requerente, no valor de R$ 20 mil; (iii) inversão do ônus da prova, para que a companhia demonstre que adotou as atitudes para reparar os danos alegadamente sofridos; e (iii) condenação ao pagamento do ônus de sucumbência, custas procedimentais, verbas honorárias decorrentes do
procedimento arbitral e honorários advocatícios, a serem arbitrados em 20% do valor da causa.

Em 2020, os papéis desabaram em meio a alegações da gestora Squadra de uma série de inconsistências no balanço da companhia, além da notícia enganosa de que Warren Buffett teria comprado ações da empresa, informação negada posteriormente pela Berkshire Hathaway, do megainvestidor americano, aumentando a uma crise de credibilidade para a companhia e levando à saída de importantes executivos. Neste ano, os papéis acumulam baixa de 69%, com uma nova capitalização se fazendo necessária para a companhia para reenquadramento nas exigências regulatórias. 

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