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A queda no preço dos veículos elétricos e as maiores tarifas de importação para produtos provenientes da China são favoráveis para os resultados da fabricante de autopeças Iochpe (MYPK3), segundo os analistas do Bradesco BBI.
A avaliação é que a empresa está melhor posicionada para se beneficiar de duas mudanças recentes na corrida global dos veículos elétricos.
A primeira é a queda nos preços dos veículos elétricos, que deve levar a uma substituição de rodas de alumínio por aço para as fabricantes de itens para as montadoras.
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A segunda mudança é o estímulo para a produção local em meio a movimentos para barrar as importações de carros elétricos da China – movimento também visto no Brasil, com o aumento das alíquotas do Imposto de Importação (II).
“Aumentar a tarifa de importações para bloquear o fluxo de carros elétricos chineses globalmente deve estimular a produção local e desenvolver fornecedores como a Iochpe”, disseram em relatório.
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Apesar da avaliação positiva, o Bradesco BBI manteve a avaliação do papel como neutra, com preço-alvo de R$ 15, o que representa um potencial de valorização de cerca de 40%.
Nesta segunda-feira, os papéis da empresa subiam 0,37%, para R$ 10,79, por volta das 13h30 (horário de Brasília). No acumulado do ano, no entanto, a ação cai 10,7%.
No Brasil, os carros elétricos e híbridos que não são produzidos no Brasil voltaram a pagar imposto em janeiro passado, com alíquota inicial de 12%. Esse percentual sobe para 18% no segundo semestre e, gradualmente, deve chegar a 35% até 2026.
Apesar da alta, o crescimento da venda desses veículos, a maior parte importada, segue acelerada. De janeiro a maio, foram comercializados 26 mil veículos 100% elétricos, um crescimento de 34% na comparação com igual período do ano passado, segundo dados da Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores).
Os 26 mil também superam os 20 mil emplacados durante todo o ano passado.
Considerando os híbridos, o total de emplacamentos chegou a 64,8 mil unidades de janeiro a maio de 2024.
