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SÃO PAULO – A postura firma de Dilma Rousseff na economia pode até incomodar, mas não irá afastar o investimento estrangeiro do País, avalia Luis Paulo Rosenberg, presidente da Rosenberg & Associados. O Brasil vive um momento de expansão, enquanto as economias internacionais do norte patinam em um marasmo em meio às crises.
Segundo Rosenberg, “nossa economia vai continuar navegando. A interferência de Dilma na economia não vai expulsar o investidor estrangeiro do radar, já que temos uma das melhores taxas de retorno do mundo”. Ele ainda acrescenta: “nossa credibilidade com o capital externo é muito boa”.
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Com ressalva para algumas medidas, ele acredita que as “cacetadas” de Dilma na economia podem trazer bons retornos, como o pacotão das concessões, que contempla investimentos na ordem de R$ 133 bilhões nos próximos 25 anos, assim como o corte no preço da energia.
Outro ponto levantado por ele é a taxa básica de juros, que deve permanecer em patamar historicamente baixo durante um bom tempo. Para Rosenberg, o governo não deve” mudar o jogo” da política monetária e vai buscar manter a Selic em 7,5% ao ano.
Em relação às projeções para o crescimento da economia, ele estima que o País está no caminho de ainda mostrar uma expansão no PIB (Produto Interno Bruto) esse ano em torno de 2%, enquanto os Estados Unidos vai seguir na letargia por mais três anos.