“Inflação será uma consequência se continuarmos nesse rumo”, apontam economistas

Esse é o tema do Painel WW, que vai nesta quinta-feira a partir das 14h desta sexta-feira (29), com apresentação de William Waack

Lara Rizério

Publicidade

SÃO PAULO – Andando a passos lentos e com muitos desafios fiscais. Sim, as questões sobre o rumo da economia brasileira, que tomará passos cruciais a partir das eleições de 2018, são grandes. Mas há saída para a economia brasileira?

Esse foi o tema do Painel WW, que vai nesta quinta-feira a partir das 14h (horário de Brasília) desta sexta-feira (29), com apresentação de William Waack. O programa conta com a participação do ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman, o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto e o secretário de Política Econômica da Fazenda José Roberto Mendonça de Barros.

Conforme destacou Delfim, dando luz à recente pesquisa do Datafolha apontando que, se pudessem, 62% dos jovens brasileiros iriam embora do País. “O futuro está querendo fugir do Brasil e é algo que o sistema político realmente se recusa a reconhecer”, afirmou o ex-ministro. Nesse sentido, o Brasil continua na sua trajetória de destruição do fiscal – com consequências importantes para o futuro econômico da nação. 

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Mendonça de Barros reforça preocupação com a economia nacional, destacando que houve um tensionamento ainda maior com a guerra comercial deflagrada pelos EUA. Contudo, a inflação controlada, o agronegócio e o setor externo são fatores positivos para a economia brasileira.

Enquanto isso, Schwartsman aponta estar menos otimista com a economia do que estava no começo do ano, quando previa que o PIB brasileiro iria subir 3%, “Se hoje subir 1,5% ou 2%, é para soltar rojão”. O pessimismo, além do cenário de curtíssimo prazo, se dá pela falta de uma perspectiva de resolução dos nossos problemas através da política: “temos um desafio que estamos sendo incapazes de resolver”, lembrando ainda que há muitos presidenciáveis que propõe medidas que levaram à crise no passado. 

De qualquer forma, os economistas ouvidos pelo programa concordam em um ponto: que a inflação será uma consequência no futuro se continuarmos nesse rumo. 

Continua depois da publicidade

Confira abaixo:

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.