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SÃO PAULO – A inflação no Reino Unido, medida pelo Office for National Statistics, avançou em seu maior ritmo desde 1997, aumentando a pressão sobre as autoridades locais para garantir o arrefecimento dos preços sem acentuar a desaceleração da economia local.
O índice de preços ao consumidor na zona do euro avançou 4,7% no mês de agosto, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O indicador superou o limite de 3% do governo para o quadrimestre, acionando uma carta de explicações do presidente do Banco Central Inglês, Mervyn King.
Os dados vieram ligeiramente acima das expectativas de mercado, que estavam em torno de 4,6% para o mês. No entanto, com os índices inflacionários acima do desejado, o dilema continua para as autoridades de política monetária na região, divididas entre controle da inflação e incentivo à economia.
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Pico inflacionário
Em sua declaração, Mervyn afirmou que a inflação ao consumidor deverá atingir seu pico “em pouco tempo”, em torno de 5%, antes de começar a recuar, e que as autoridades locais estão determinadas a prevenir um avanço maior dos preços.
Segundo ele, o Comitê de Política Monetária mantém a sua crença de que é necessário um período de menor crescimento econômico para aliviar a pressão sobre os preços e salários de forma a trazer de volta a inflação ao centro da meta.
