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SÃO PAULO – A inflação ao consumidor na China se desacelerou em junho para o menor nível em 29 meses, divulgou o governo do país menos de uma semana após surpreender o mercado e cortar as taxas de juros para empréstimos e depósitos. Com alta de 2,2% no mês, a alta nos preços recuou sobre os 3,0% de abril, ambos na passagem anual. Na comparação mensal, a queda foi de 0,6%, pelo terceiro mês consecutivo em retração.
Essa trajetória foi influenciada pelo grupo de alimentos, que responde por cerca de um terço do indicador e que desacelerou de um salto de 6,4% em maio para um de 3,8% em junho. Já os preços aos produtores no atacado mostrou deflação de 2,1% em junho e atingiu o menor nível desde dezembro de 2009.
“Com tais taxas moderadas de inflação, mais alívio monetário é provável, apesar de que o próximo passo, em nossa visão, provavelmente será uma redução do compulsório em vez das taxas de empréstimo e de depósito”, escreve em relatório Klaus Baader, analista do Société Générale.
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Inflação deve recuar ainda mais
Para ele, o cenário inflacionário nos próximos meses é de contínua moderação nos preços, com leituras até abaixo de 2%. Isso pode ser observado por conta do índice de preços das Nações Unidas para os alimentos e para a agricultura, explica.