Inflação medida pelo IPC-C1 fica em 0,25% em fevereiro

Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro deste ano, a variação do IPC-C1 é de 5,36%, contra 5,62% da inflação geral, diz FGV

Fabiana Pimentel

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SÃO PAULO – Em fevereiro, a inflação medida pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1) ficou em 0,25%, contra 0,86% em janeiro deste ano. O resultado, de acordo com dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta terça-feira (6), deve-se aos grupos Alimentação; Educação, Leitura e Recreação; Transportes; e Despesas Pessoais.

O percentual apurado no IPC-C1 no segundo mês do ano está acima da inflação geral medida pelo IPC-BR, que ficou em 0,24% em fevereiro. Nos últimos doze meses, o índice acumula variação de 5,36%, enquanto que o IPC-BR registra taxa de 5,62%.

O IPC-C1 é calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos mensais.

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Alimentos
Segundo a FGV, entre março de 2011 e fevereiro de 2012, a taxa do grupo Alimentação ficou em 4,57%. O resultado é menor do que o apurado nos últimos 12 meses até janeiro deste ano, quando a variação foi de 4,67%. Na apuração mensal, a taxa do grupo passou de 0,58%, registrada em janeiro, para -0,04%, no mês passado. O resultado reflete a variação nos preços das hortaliças e legumes (de 7,17% para -2,71%).

Os grupos Educação, Leitura e Recreação (3,54% para 0,17%), Transportes (3,25% para 0,71%) e Despesas Diversas (0,29% para 0,27%) também influenciaram a desaceleração da inflação para esta faixa de consumidores.

Os resultados desses grupos foram impactados, respectivamente, pelos itens: cursos formais (9,87% para 0,02%), ônibus urbano (3,60% para 0,78%) e alimento para animais domésticos (2,59% para 0,45%), nesta ordem.

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Outros grupos
Em sentido oposto, os grupos Vestuário (-0,20% para -0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,24% para 0,39%) registraram aceleração em suas taxas de variação. As influências partiram dos itens roupas (-0,71% para -0,23%) e serviços de saúde (0,33% para 0,89%).

O grupo Habitação repetiu a mesma taxa de variação da última apuração, 0,38%, enquanto que Comunicação ficou em 0,06%.