Indústria chinesa melhora e índice de Xangai dispara 4%; Europa em leve alta

Atividade industrial na China chama atenção dos mercados; atenção para produção industrial nos EUA e IBC-Br no Brasil

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Com uma melhora na atividade industrial chinesa, o dia é de ligeiros ganhos nos índices acionários ao redor do mundo. Na China, o Shanghai Composite saltou 4,3%, para seu valor mais elevado desde outubro de 2009, no dia em que o PMI (Purchasing Manager’s Index) subiu de 50,5 para 50,9, segundo publicado pelo HSBC.

Números acima de 50 indicam melhora na atividade industrial. Com isso, a atividade na China está na sua máxima em 14 meses. 

Na Europa, o dia é de leve alta. Na Alemanha o índice DAX 30 sobe 0,25%, enquanto o Ibex 35, da Espanha, avança 0,22%, e o FTSE MIB, da Itália, marca ligeiros ganhos de 0,08%.

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Segundo Hongbin Qu, economista-chefe do HSBC, o número confirma que a recuperação econômica da China está ganhando força, impulsionada pela demanda doméstica. Mas uma surpresa negativa com as exportações sugere que as dificuldades externas permanecem, complementa em relatório.

Europa ainda contrai, mas melhora
Na Europa, o PMI Composto, que mede tanto a atividade industrial quanto a atividade no setor de serviços, mostrou melhora de 46,5 em novembro para 47,3 em dezembro, segundo números prévios. Essa é a máxima em nove meses.

Chris Williamson, economista-chefe da Markit Economics, esse número parece ter chegado ao seu pior momento em outubro, e desde então tem mostrado uma melhora consistente.

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Ainda no Velho Continente, a Fitch manteve a nota de crédito triplo A da França, com base em uma economia diversificada e uma flexibilidade de captações “excepcional”, afirmou a agência de classificação de risco.

De olho nos EUA
Apesar das boas notícias desta manhã, os investidores devem continuar atentos à agenda norte-americana. Às 11h30 (horário de Brasília), os EUA divulgarão o CPI (Consumer Price Index), mas o número que deverá chamar mais atenção sairá às 12h15, quando o país divulgará a produção industrial de novembro e a capacidade utilizada no mês.

Por aqui o foco fica no IBC-Br, divulgado pelo Banco Central e considerado como uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto).