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Os índices futuros americanos operam perto da estabilidade nesta sexta-feira (11). Os mercados asiáticos fecharam com desempenhos variados, e as bolsas europeias registraram altas. Investidores reagem à divulgação de dados de inflação mais aquecidos do que o esperado nos Estados Unidos.
O Departamento de Emprego americano divulgou na quinta o CPI, sigla em inglês para índice de preços ao consumidor, que indicam que a inflação cresceu 5% em maio quando comparada com o mesmo período do ano anterior. É o ritmo mais intenso desde 2008, em um momento em que a economia dos Estados Unidos se recupera da recessão ocasionada pela pandemia.
Na quinta, o índice S&P 500 subiu 0,47%, atingindo um novo patamar recorde; o Dow Jones subiu 0,06%; e o Nasdaq avançou 0,78%.
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Investidores vêm acompanhando o ritmo de inflação, buscando identificar uma potencial mudança na política de estímulo monetário do Federal Reserve, cujas autoridades vêm, no entanto, indicando que encaram a alta dos preços como transitória. O forte crescimento é parcialmente impulsionado pela base de comparação fraca de 2020, o primeiro ano da pandemia.
Na quinta, um levantamento realizado entre economistas pela agência internacional de notícias Reuters indicou que a maioria espera que o Fed anuncie uma redução em seu programa de compra de títulos entre agosto e setembro, com cortes nas aquisições mensais a partir do início de 2022.
Também na quinta-feira o Departamento de Emprego divulgou dados sobre novos pedidos de seguro-desemprego no país, que somaram 376 mil na semana encerrada em 5 de junho, o menor patamar desde o início da pandemia.
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Até 9 de junho, os Estados Unidos haviam vacinado 51,45% de sua população, segundo dados oficiais compilados pelo site Our World in Data. A vacinação em massa tem contribuído para reduzir mortes e internações e para reativar a atividade econômica, mas o governo do democrata Joe Biden tem tido dificuldade em elevar o patamar de imunizados para além da faixa de 51%.
As bolsas asiáticas fecharam com desempenhos variados entre si, com destaque para o Sensex, da Índia, que chegou a atingir 52.641,53 pontos, um patamar recorde antes de perder parte dos ganhos, e fechar em alta de 0,33%.
No Japão, o Nikkei teve uma leve baixa, fechando em 28.948,73 pontos; na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,77%; o Shanghai composto caiu 0,58%; o índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,33%.
Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, sobe 0,3%, com destaque para o setor de recursos básicos, que avança 1,5%. Bancos perdem 0,6%.
Uma estimativa inicial divulgada na sexta pelo Escritório para Estatísticas Nacionais indica que o PIB do Reino Unido subiu 2,3% em abril frente ao mês anterior. O órgão afirmou que o patamar se mantém 3,7% abaixo do nível de fevereiro de 2020, anterior à pandemia. Mas está 1,2% acima do primeiro pico de recuperação, em outubro de 2020, antes de uma nova onda de Covid atingir o país.
O G7 se encontra nesta sexta-feira em Cornwall, no Reino Unido. O ministro do país, Boris Johnson, espera que o grupo de democracias liberais ricas concorde em doar 1 bilhão de doses de vacinas contra a Covid a países em desenvolvimento. O grupo é composto por: Alemanha, Canadá, França, Estados Unidos, Itália, Reino Unido e Japão.
A expectativa é de que os líderes endossem publicamente a cobrança de um imposto mínimo de 15% sobre empresas, como parte de um acordo mais amplo para atualizar a legislação internacional sobre impostos, levando em conta uma economia mais globalizada e digitalizada.
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