Índices dos EUA sobem 3% após pior pregão desde 1987; ações de aéreas registram volatilidade

Presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse que legisladores dos EUA e a Casa Branca estão perto de um acordo de alívio econômico

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Após o pior pregão desde março de 1987, as bolsas dos Estados Unidos registram nesta sexta-feira (13) expressiva alta.

Os índices seguem a melhora de humor em todo o mundo após o pânico da véspera. Por volta das 15h45 (horário de Brasília), o Dow Jones registrava alta de 3,54%, enquanto o S&P 500 e Nasdaq subiam 3% e 2,93%, respectivamente.

Entre as ações, a Apple dispara cerca de 12% com elevação de recomendação pelo Wells Fargo. Mas os destaques ficam para as companhia aéreas, o setor mais prejudicado pela crise do coronavírus: os papéis de muitas companhias registraram fortes altas no início da sessão, mas passaram a ter forte volatilidade.

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As ações da Delta e United sobem 14% e 9,5%, respectivamente, ao passo que a American Airlines negociam com baixa de 1% após chegarem a subir 10%, enquanto a JetBlue passou a ter queda de 8%.

As ações ganharam força mais cedo após a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, afirmar que os legisladores dos EUA e a Casa Branca estavam perto de um acordo de alívio econômico em meio ao surto de coronavírus.

“Resolvemos a maioria de nossas diferenças”, disse Pelosi a repórteres na noite de quinta-feira, observando que se trata de “testes, testes, testes”.

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Contudo, o setor segue atento aos próximos anúncios das medidas para combater a pandemia de coronavírus, após ser especialmente abalado com o anúncio de Donald Trump na noite de quarta-feira que os voos da Europa para os EUA seriam suspensos.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.