Dow Jones cai 13% e tem pior pregão desde 1987 após Trump falar que pior do surto pode durar até agosto

Com perdas de 3 mil pontos em um dia, Dow Jones registrou o pior pregão desde 1987

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Após chegarem a acionar o circuit breaker nos primeiros minutos de negócios, os índices da bolsa dos Estados Unidos amenizaram a queda durante a tarde, mas voltaram a cair forte na última meia hora de pregão após fala do presidente Donald Trump.

Segundo o líder americano, o pior do surto do novo coronavírus pode durar até agosto. Além disso, Trump afirmou que os EUA “podem estar” entrando em recessão.

Com isso, o Dow Jones fechou com queda de 12,94% – pior pregão desde 1987 -, enquanto o S&P 500 registrou perdas de 11,99%, ao passo que o Nasdaq caiu 12,32%, em seu pior pregão na história.

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Antes da abertura, os índices futuros já haviam atingido seus limites de baixa, ficando paralisados praticamente toda a madrugada. Esses limites são impostos pelo CME Group para manter um comportamento ordenado do mercado.

O movimento negativo ocorreu mesmo após o Federal Reserve, como é conhecido o Banco Central do país, anunciar um corte de juros extraordinário para cerca de zero e um novo plano de estímulo monetário.

Esta foi a segunda decisão extraordinária do BC americano desde o início da crise do coronavírus e novamente a interpretação dominante dos mercados é de que o Fed exaure suas ferramentas de estímulo monetário sem ser capaz de reaquecer a economia em meio à pandemia em curso.

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Além do corte das taxas de juros, o Fed ainda anunciou um programa de compras de US$ 700 bilhões em títulos aos moldes do Quantitative Easing (QE) usado na crise de 2008.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.