NY caminha para recordes à espera de Powell; relatório de receitas e despesas e mais

No Brasil, saem os dados da confiança do consumidor de março.

Felipe Moreira

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Os índices futuros dos EUA sobem nesta sexta-feira (22), em meio a uma recuperação impulsionada pela sinalização de que o Federal Reserve (Fed) continua planejando cortar seu juros três vezes este ano. Os três principais índices de Nova York fecharam em máximas históricas na última quinta-feira, em meio à continuação de uma recuperação que começou após a última decisão do BC americano na quarta-feira.

No Brasil, o presidente Lula continua se reunindo com ministros para melhorar comunicação, enquanto a popularidade do governo declina.

O governo federal apresenta o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do primeiro bimestre deste ano. Durante a apresentação, será informado o valor do bloqueio de despesas no orçamento do governo, que deverá ser de até R$ 3 bilhões. O documento avalia as contas públicas para definição da necessidade de cortar despesas do governo federal para cumprir as regras fiscais. Em indicadores, saem os dados da confiança do consumidor de março.

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1.Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros em NY têm leve alta, caminhando para novos recordes. Os três principais índices dos Estados Unidos caminham para ganhos expressivos ​​esta semana, com o S&P 500 tendo ganhos de 2,4% e o Nasdaq subindo 2,7%. O Dow tem o melhor desempenho dos três, subindo quase 2,8% até o fechamento de quinta-feira e no ritmo de sua melhor semana desde dezembro. Em destaque, Jerome Powell, presidente do Fed, fala em evento da autoridade monetária sobre as perspectivas das condições económicas e como a experiência na pandemia remodelou a economia e a força de trabalho.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

Dow Jones Futuro: +0,06%

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S&P 500 Futuro: +0,09%

Nasdaq Futuro: +0,10%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam fecharam sem direção única, com perdas na China e em Hong Kong e nova máxima histórica do índice japonês Nikkei. Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,95%, a 3.048,03 pontos, à medida que a cautela prevaleceu antes da divulgação de indicadores chineses sobre lucro industrial e atividade econômica (PMIs), na próxima semana. Em Hong Kong, o Hang Seng teve queda ainda mais expressiva, de 2,16%, a 16.499,47 pontos.

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Em Tóquio, por outro lado, o Nikkei subiu 0,18%, a 40.888,43 pontos, encerrando os negócios em patamar recorde pelo segundo pregão consecutivo. Na terça-feira (19), o Banco do Japão (BoJ) elevou juros pela primeira vez em 17 anos, mas também prometeu manter condições monetárias acomodatícias.

Shanghai SE (China), -0,95%

Nikkei (Japão): +0,18%

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Hang Seng Index (Hong Kong): -2,16%

Kospi (Coreia do Sul): -0,23%

ASX 200 (Austrália): -0,15%

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Europa

Os mercados europeus operam mistos, depois que diversas bolsas atingiram máxima histórica na sessão anterior. Os movimentos do mercado ocorrem após uma enxurrada de decisões sobre taxas de juros nos últimos dias.

O Banco Nacional Suíço surpreendeu os mercados na quinta-feira ao reduzir a sua taxa de juros em 0,25 pontos percentuais, para 1,5%. Já o Banco da Inglaterra manteve as taxas de juros conforme esperado na quinta-feira, mas sugeriu que cortes poderiam estar no horizonte, à medida que a inflação caísse mais rápido do que o previsto. Entretanto, o banco central da Noruega manteve a sua taxa de juro de referência inalterada e previu um único corte no custo dos empréstimos no final do ano.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,83%

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DAX (Alemanha): -0,02%

CAC 40 (França): -0,22%

FTSE MIB (Itália): +0,06%

STOXX 600: 0,00%

Commodities 

Os preços do petróleo operam com baixa, devido à possibilidade de um cessar-fogo em Gaza que poderia aliviar as preocupações geopolíticas no Oriente Médio, enquanto um dólar mais forte e a procura vacilante de gasolina nos EUA também pesaram sobre os preços.

As cotações do minério de ferro na China encerrou a semana em alta, devido à crescente expectativa de uma recuperação na demanda chinesa, em meio a sinais de melhora no consumo de aço.

Petróleo WTI, -0,09%, a US$ 81,00 o barril

Petróleo Brent, -0,12%, a US$ 85,68 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 1,50%, a 844,00 iuanes, o equivalente a US$ 116,78

Bitcoin

2. Agenda

A semana termina com a divulgação dos dados da sondagem do consumidor, de março, da FGV e os resultados setoriais – ICEI do mesmo mês, divulgados pela CNI. Ainda será apresentado o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do primeiro bimestre. Nos EUA,

Brasil

8h: Confiança do consumidor de março

9h: Presidente Lula se reúne com Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco

10h: Lula tem reunião com Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta

10h30: Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do primeiro bimestre

12h: Lula tem reunião com Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida

EUA

10h: Jerome Powell abre evento “Fed Listens: Transitioning to the Post-pandemic Economy”

3. Noticiário econômico

STF derruba tese da revisão da vida toda a aposentados do INSS

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (21) derrubar o entendimento da própria Corte que autorizou a revisão da vida toda de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por 7 votos a 4, o STF decidiu que os aposentados não têm direito de optarem pela regra mais favorável para recálculo do benefício.

4. Noticiário político

Aprovação e reprovação ao governo Lula empatam, diz Datafolha

As taxas de aprovação e de reprovação do governo Lula (PT) chegaram a patamares de empate técnico em março, aponta pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (21). Segundo o instituto, 35% dos entrevistados aprovam o governo, contra 38% em dezembro, o que indica uma oscilação negativa dentro da margem de erro (de 2 pontos percentuais para mais ou para menos).

Já a reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou de 30% em dezembro para 33% em março, variação também dentro da margem, e os que avaliaram a gestão Lula como regular somam 30% (mesmo patamar da última pesquisa).

5. Radar Corporativo

CPFL (CPFE3)

A CPFL (CPFE3) reportou lucro líquido de R$ 1,327 bilhão no quarto trimestre de 2023 (4T23), um recuo de 3,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Qualicorp (QUAL3)

A Qualicorp (QUAL3) reportou prejuízo líquido de R$ 58,7 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), montante 26,5% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)