Índices de ADRs fecham em queda; Eletrobras despenca 9%

Eletrobras receberá, ao todo, R$ 14 bilhões; companhia esperava indenização de cerca de R$ 30 bilhões pelas concessões

Nara Faria

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Atualizada às 21h28 (horário de Brasília)

SÃO PAULO – Em um dia negativo para o mercado norte-americano, o índice de ADRs (American Depositary Receipt) Dow Jones Brazil Titans 20, que acompanha as ações de companhias brasileiras no exterior), também encerrou a sexta-feira (2) no vermelho, registrando queda de 0,54%. 

Entre os papéis que se destacam para o bem ou para o mal no dia, os ADRs da Eletrobras (ELET3,ELET6) encerraram com forte queda de 8,99%, depois de o governo do Brasil propôs menos compensação para a redução de taxa do que a empresa esperava.

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A Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), subsidiária da Eletrobras é a que receberá a maior quantia: R$ 6,7 bilhões. O grupo receberá, ao todo, R$ 14 bilhões – 70% de toda indenização concedida pelo governo. A companhia esperava indenização de cerca de R$ 30 bilhões pelas concessões.

As ações da Eletrobras são seguidas de quedas de ADRs outras companhias do  mesmo setor: Cemig (CMIG4:-2,70%) e CPFL (CPFE3: -1,78%) 

Na outra ponta, os papéis da Gafisa (GFSA3) lideram os ganhos, com valorização de 1,88%. Logo em seguida vieram os papéis do Bradesco (BBDC4) que subiram 0,61%.

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Entre as ações mais líquidas da bolsa, os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) fecharam em alta de 0,28% e os da Vale (VALE3,VALE5) em queda de 1,64%.

Bolsas EUA e Europa
Entre as bolsas ao redor do mundo, os principais índices norte-americanas encerram o pregão desta sexta-feira (2) no campo negativo, em meio à expectativa pelas eleições presidenciais norte-americanas, disputada entre o presidente democrata Barack Obama e seu opositor republicano Mitt Romney.

A queda acontece a despeito do relatório de emprego, que mostrou avanço na geração de empregos no país, e com os investidores atentos aos balanços trimestrais reportados por importantes empresas.

Já as ações europeias subiram após os dados robustos de emprego nos Estados Unidos, embora os movimentos de curto prazo dos índices provavelmente ficarão limitados até o resultado das eleições presidenciais norte-americanas.