Indefinido, Ibovespa tenta se manter em alta no final do pregão

Índice chega a subir 0,3%, após alternar entre perdas e ganhos várias vezes durante o intraday; Braskem e Usiminas registram forte ganhos, enquanto Petrobras recua

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Com bastante volatilidade, o Ibovespa tenta se manter no azul na sessão desta terça-feira (29). O índice, que alternou entre perdas e ganhos durante boa parte do dia, registra alta desde desde às 15h20 (horário de Brasília). Já às 16h33, o benchmark da bolsa tinha ganhos de 0,32%, aos 60.216 pontos, em meio às expectativas com o início da primeira reunião do Fomc (Federal Open Market Committee) de 2013. 

Na ponta positiva do índice, destaque para as ações das siderúrgicas: a Usiminas (USIM3USIM5), teve ganhos de 3,10% para as ações ordinárias, aos R$ 11,30 e de 3,09% para os ativos preferenciais, cotados a R$ 10,67. Apenas os papéis da Braskem (BRKM5) registram alta maior, de 5,48%, a R$ 14,81. Já os papéis da CSN (CSNA3) têm ganhos de 2,09%, aos R$ 11,26. 

Dentre os destaques negativos, a Petrobras (PETR3;PETR4) vê suas ações ordinárias caírem 1,63%, a R$ 19,28, enquanto os papéis preferenciais têm baixa de 1,65%, aos R$ 19,05, atenuando as perdas após terem caído cerca de 2,7%. Liderando as baixas, por sua vez, estão as ações da Suzano (SUZB5), com baixa de 3,97%, aos R$ 7,26; outra empresa de papel e celulose viu as suas ações caírem: os papéis da Fibria (FIBR3) têm baixa de 2,35%, aos R$ 24,07.

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O mercado aguarda pela reunião do Fomc nos EUA, que começa nesta terça-feira, com decisão final apenas na quarta-feira. O encontro pode chamar atenção do mercado depois da última reunião ser marcada por alguns membros defendendo a retirada dos estímulos à economia antes do esperado.

Ainda por lá, o S&P/Case-Shiller Home Price de novembro, que mede os preços dos imóveis, caiu 0,1%. Já a confiança dos consumidores em janeiro atingiu 58,6 pontos, bastante abaixo do esperado. 

Agenda doméstica e Europa
Na Europa, Peter Praet, membro do BCE (Banco Central Europeu) afirmou que a instituição deve fornecer liquidez necessária para os mercados funcionarem de maneira efetiva e para ajudar a frágil economia da zona do euro. Já o Japão aprovou o projeto de orçamento no valor de US$ 1,02 trilhão para o próximo ano fiscal.

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Na agenda local a FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que a confiança da indústria teve apenas uma ligeira alta entre dezembro e janeiro, subindo de 106,4 pontos para 106,5 pontos, a máxima desde junho do ano passado.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.