Imobiliárias puxam ganhos do Ibovespa com expectativa novos estímulos

Fraco crescimento da economia brasileiras pode abrir caminho para novos pacotes de incentivo do governo, estimam LCA e Barclays

Paula Barra

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SÃO PAULO – A economia brasileira cresceu menos do que o esperado no terceiro trimestre, mas esse resultado abre caminho para que o governo anuncie mais medidas de estímulos para setores chaves para o desenvolvimento do País, como construção civil. Um quadro como esse já é esboçado pelo Barclays e LCA Consultores, que estimam que o fraco desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) beneficiará o setor no curto prazo.

Puxadas por essa expectativa, as ações das empresas de construção civil sobem forte nesse pregão e levam o índice IMOB, que acompanha os papéis do setor a registrar alta de 1,88% às 15h30 (horário de Brasília), enquanto o Ibovespa avançava 1,34% aos 58.245 pontos.  

No mesmo horário, os papéis da MRV Engenharia (MRVE3) avançavam 6,01%, aos R$ 11,99 – figurando na segunda maior posição do Ibovespa -, seguidos pelas ações da PDG Realty (PDGR3), com ganhos de 5,32%, aos R$ 3,17 e Gafisa (GFSA3), com alta de 5,23%, sendo cotadas a R$ 4,43. Um pouco mais distante aparecem as ações da Cyrela (CYRE3, R$ 18,38), Brookfield (BISA3, R$ 3,40) e Rossi (RSID3, R$ 4,15), com valorização de 3,14%, 3,03%, 2,12% e 1,72%, respectivamente.

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Fora do Ibovespa, os ativos da Tecnisa (TCSA3, R$ 7,51), Even (EVEN3, R$ 8,81), Helbor (HBOR3, R$11,77) e Ez Tec (EZTC3, R$ 25,84) subiam no mesmo horário 2,04%, 2,32%, 2,35% e 0,08%, nesta ordem. 

Por conta do crescimento de 0,9% do PIB no terceiro trimestre, na comparação anual , o governo deve anunciar que cinco setores serão contemplados com a desoneração de sua folha de pagamento, incluindo o imobiliário, disse a LCA Consultores.

Além desse fator, o analista Luis Gustavo Pereira, da Futura Investimentos, aponta que alguns ativos que estavam sofrendo bastante no ano começam a mostrar sinais de melhora nesse início de dezembro, com os investidores tomando mais risco.