Conteúdo editorial apoiado por

Ibovespa tem semana de recuperação e volta a flertar com 161 mil pontos

Na semana, o Ibovespa avançou 2,16%

Reuters

Painel de cotações da B3 em São Paulo -19/10/2021 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
Painel de cotações da B3 em São Paulo -19/10/2021 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Publicidade

SÃO PAULO, 12 Dez (Reuters) – O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, superando os 161 mil pontos na máxima da sessão, com as ações da Hapvida (HAPV3) e da Vivara (VIVA3) entre os destaques positivos, em semana de recuperação na bolsa paulista.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa (BVSP) subiu 0,99%, a 160.766,37 pontos, após marcar 161.263,4 pontos e 159.189,1 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou R$20,48 bilhões.

Na semana, o Ibovespa avançou 2,16%.

Aproveite a alta da Bolsa!

Na sexta-feira passada, o Ibovespa testou os 165 mil pontos pela primeira vez na sua história, mas o clima azedou após Flávio Bolsonaro se lançar candidato à Presidência, desencadeando uma queda de mais de 4% no fechamento naquele dia.

Ao longo da semana, sem maiores desdobramentos envolvendo o episódio, o clima na B3 acalmou.

“A bolsa experimentou acomodação após o choque provocado pela notícia sobre Flávio Bolsonaro concorrer em 2026”, disse o gestor de uma empresa de previdência complementar, vislumbrando uma tendência de recuperação no curto prazo.

“A pancada da notícia já ocorreu. O risco de seguir em frente não está totalmente precificado, mas há possibilidade de a candidatura não se confirmar. Ainda estamos distantes do prazo da definição oficial”, afirmou.

Os ajustes na semana também tiveram como pano de fundo decisão de política monetária nos Estados Unidos, com a percepção entre agentes financeiros de um Federal Reserve menos “hawkish” que o esperado.

No Brasil, por sua vez, o Banco Central não sinalizou quando pretende começar um ciclo de cortes na Selic estimado pelo mercado para 2026, enquanto manteve a taxa em 15% ao ano, maior patamar em quase 20 anos.

Continua depois da publicidade

DESTAQUES