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Ibovespa tem 10ª alta seguida e renova recorde após titubear com ajustes

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,17%, a 150.704,20 pontos, completando dez pregões seguidos com sinal positivo

Reuters

Painel de cotações da B3 em São Paulo -19/10/2021 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
Painel de cotações da B3 em São Paulo -19/10/2021 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

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SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou com valorização modesta nesta terça-feira, mas renovou máxima, após titubear com ajustes na esteira da maior série de altas desde meados do ano passado, pressionado pela queda das ações de Vale (VALE3) e Embraer (EMBR3).

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,17%, a 150.704,20 pontos, completando dez pregões seguidos com sinal positivo – a maior sequência desde julho de 2024, quando subiu em 11 sessões.

Na máxima do dia, marcou 150.887,55 pontos, novo topo intradia. Na mínima, registrou 149.978,79. O volume financeiro somou R$25,18 bilhões.

Na visão do sócio e advisor da Blue3 Investimentos Willian Queiroz, a bolsa refletiu em alguns momentos movimentos de realização de lucros, bem como o “mau humor” no cenário internacional.

Em Nova York, o S&P 500 (SPX), uma das referências do mercado acionário dos Estados Unidos, recuou 1,17%, com presidentes de grandes bancos alertando que os mercados acionários podem estar caminhando para uma correção negativa.

Queiroz também destacou a expectativa para a decisão de política monetária do Brasil na quarta-feira, quando a Selic deve ser mantida em 15%.

Dado o consenso sobre a decisão, o foco das atenções deve ficar sobre o comunicado que será divulgado ao término da reunião e pode sinalizar os próximos passos do Banco Central (BC).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que as taxas de juros estão “exageradamente restritivas” e defendeu que a autoridade monetária dê ao menos uma sinalização sobre cortes à frente.

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