Ibovespa sobe 2,43%, com alívio global com queda de commodities; S&P tem maior alta desde junho de 2020

Com queda do petróleo, aéreas sobem e curva de juros cai em bloco, dando espaço para construtoras e companhias de tecnologia

Equipe InfoMoney

(Getty Images)

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A Bolsa brasileira subiu forte acompanhando nesta quarta-feira, acompanhando a performance das principais bolsas internacionais. Os mercados mundiais repercutiram a queda de 12% do petróleo, amenizando o temor de um crescimento da inflação ainda mais acelerado e dissipando a preocupação com altas ainda mais elevadas dos juros.

O Ibovespa fechou em alta de 2,43%, aos 113.900 pontos, depois de oscilar entre 111.207 e 113.771 pontos. O volume financeiro foi de R$ 36,1 bilhões.

Destaque positivo para ações da Natura (NTCO3) e CVC (CVCB3) que avançaram, respectivamente, 16,25% e 16,97%, seguidas pelo Inter (BIDI11), com alta de 15,18%. Empresas ligadas ao setor de turismo disparam com arrefecimento dos preços do petróleo, uma vez que os gastos com combustíveis pesam muito em viagens

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Setores muito dependentes dos juros, como varejo, construção e tecnologia, também são destaques no pregão, com a queda da curva.

O destaque negativo ficou com PetroRio (PRIO3) e  com 3R Petroleum (RRRP3) que caíram, respectivamente, 6,44% e 4,38%, seguidas pela Vale (VALE3), recuando de 2,64%.

As petroleiras recuaram acompanhando a forte desvalorização do petróleo, após indicações de um possível progresso dos EUA em incentivar mais produção de petróleo de outras fontes. A Reuters informou que o Iraque disse que poderia aumentar a produção se a Opep + pedir. O secretário de Estado Antony Blinken também sinalizou que os Emirados Árabes Unidos apoiariam o aumento da produção pela OPEP+.

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O dólar testou novamente o suporte dos R$ 5, mas fechou levemente acima dele. A entrada de capital estrangeiro continuou dando o tom do câmbio, com investimentos tanto para a bolsa como para renda fixa, mas em intensidade menor do que a vista nas últimas semanas.

A divisa americana fechou em queda de 0,84%, a R$ 5,0106, após oscilar entre R$ 4,985 e R$ 5,035.

Os juros futuros fecharam em baixa: DIF23, – -0,13 pp, a 12,92%; DIF25, -0,11 pp, a 12,19%; DIF27, -0,05 pp, a 12,11%; DIF29, 0,00 pp, a 12,24%.

Em Wall Street, as bolsas subiram forte, com o mercado reagindo à queda dos preços das commodities, que tem assustado as ações ultimamente. O índice Dow Jones subiu 2%, indo aos 33.285 pontos. Nasdaq teve alta de 3,59%, aos 13.255 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 2,57%, aos 4.170 pontos.

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