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O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta terça-feira (4), sem referência de Nova York, fechado para feriado da Independência, com atenções voltadas para a sabatina de Gabriel Galípolo e Ailton Aquino na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião de cúpula do Mercosul na Argentina. Cabe ressaltar que o índice à vista subiu 1,34% na véspera, voltando a se aproximar dos 120 mil pontos.
Galípolo e Aquino foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a diretoria do Banco Central.
Em indicadores, a produção industrial brasileira cresceu 0,3% em maio após ter registrado retração de 0,6% em abril. Ante maio de 2022, houve alta de 1,9%. Com isso, a indústria brasileira acumula recuo de 0,4% no ano e estabilidade (0,0%) em 12 meses. A média móvel trimestral também subiu 0,3%. O consenso Refinitv aponta um avanço mensal de 0,3% e de 1,1% em bases anuais.
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Enquanto isso, a Câmara dos Deputados se debruça sobre a pauta econômica da semana — que inclui a reforma tributária, o projeto do Carf e o novo marco fiscal. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que a pauta econômica não seja contaminada pela disputa política.
Ibovespa hoje: acompanhe o que movimenta Dólar, Juros e Bolsa Ao Vivo
Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto operava com desvalorização de 0,23%, a 121,350 pontos.
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Em Wall Street, os índices futuros operam em queda, com expectativas voltadas para divulgação da ata da última reunião do Fed amanhã (5).
A minuta do Fed deve trazer detalhes sobre a percepção do colegiado a respeito dos núcleos de inflação.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro recuava 0,05%, S&P Futuro caía 0,03% e Nasdaq Futuro operava com baixa de 0,08%.
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Dólar
O dólar comercial operava com queda de 0,27%, cotado a R$ 4,794 na compra e R$ 4,795 na venda. Já o dólar futuro para agosto caía 0,12%, equivalente a R$ 4,824.
No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa em sua maioria. O DIF24 (janeiro para 2024) opera estável, a 12,78%; DIF25, +0,04 pp, a 10,66%; DIF26, +0,05 pp, a 9,99%; DIF27, +0,04 pp, a 10,00%; DIF28, +0,03 pp, a 10,20%; DIF29 +0,02 pp, a 10,35%.
Exterior
Os mercados europeus operam mistos na terça-feira, com os investidores cautelosos antes da divulgação de dados e do início da temporada de balanços do segundo trimestre.
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Os números do comércio exterior alemão na manhã desta terça-feira mostraram uma queda mensal de 0,1% nas exportações e um aumento de 1,7% nas importações, elevando o saldo comercial da Alemanha para 14,4 bilhões de euros (US$ 15,7 bilhões).
Ásia
Os mercados Ásia-Pacífico fecharam mistos, com os investidores avaliando a decisão do Reserve Bank of Australia de manter suas taxas estáveis em 4,10%.
O S&P/ASX 200, da Austrália, subiu 0,45% para encerrar sua sessão em 7.279 pontos.
Já o Nikkei, do Japão, recuou de uma nova máxima de 33 anos registrada na segunda-feira, caindo 0,98%, para 33.422,53 pontos. O Kospi, da Coreia do Sul caiu 0,35%, para fechar em 2.593,31 pontos, com o índice de preços ao consumidor do país crescendo a uma taxa mais lenta de 2,7% em junho, marcando o quinto mês consecutivo de queda, aproximando-se da meta do banco central.
Na China continental, o índice de Shanghai subiu 0,04% para fechar em 3.245,35 pontos.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, também subiu 0,61%, liderado por ações de energia e industriais.
Os preços do petróleo operam em alta, com investidores avaliando os problemas de oferta devido aos cortes em agosto pelos principais exportadores, Arábia Saudita e Rússia, contra dados econômicos que sugeriam uma fraca demanda por petróleo.
As cotações do minério de ferro na China tiveram leve baixa na sessão desta terça-feira, com traders ainda preocupados com a demanda, depois que Tangshan, maior centro siderúrgico da China, ordenou que as siderúrgicas locais reduzissem a produção como parte dos esforços para melhorar a qualidade do ar.