Ibovespa Futuro tem leve alta com atenção a balanço da Petrobras, Powell e BCE

Pedidos de seguro-desemprego e balança comercial americana também são destaques

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera em alta nesta quinta-feira (7), com investidores locais à espera dos resultados da Petrobras, enquanto no exterior as atenções se voltam para depoimento do presidente do Fed perante o Senado e para decisão de juros na Zona do Euro.

Na seara nacional, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, dá palestra em evento organizado pela Goldman Sachs Brasil.

Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com valorização de 0,07%, aos 130.355 pontos.

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Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam em alta, com atenções voltadas para o segundo dia de depoimentos do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso americano, enquanto investidores se preparam o payroll (relatório de emprego e de folha de pagamento) amanhã.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,09%, S&P Futuro avançava 0,20% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,39%.

Dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com baixa de 0,15%, cotado a R$ 4,937 na compra e R$ 4,938 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,21%, indo aos 4,947 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operam em baixa. O DIF25 opera baixa de 0,01 pp, a 9,87%; DIF26, -0,01 pp, a 9,69%; a DIF27, -0,02 pp, a 9,88%; DIF28, -0,01 pp, a 10,14%; DIF29 -0,02 pp, a 10,32%.

Os preços do petróleo operam em baixa após abertura positiva. Os estoques de petróleo bruto nos EUA subiram menos do que o esperado na semana passada e os estoques de combustíveis sofreram grandes reduções.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, depois que comentários positivos de autoridades do principal consumidor da China reavivaram as esperanças de mais medidas de estímulo, embora a persistência de fundamentos fracos tenha limitado o espaço de alta nos preços do principal ingrediente siderúrgico.

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Os mercados asiáticos fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com perdas na China e em Hong Kong, em meio a preocupações renovadas sobre sanções dos EUA, e também no Japão, que se prepara para a reversão de sua política monetária ultra-acomodatícia. Ações do setor farmacêutico lideraram as perdas na China após um projeto de lei nos EUA que mira algumas empresas chinesas de biotecnologia receber aval de uma comissão para ser votado no plenário do Senado americano.

As bolsas da Europa operam sem direção única, com investidores à espera da decisão sobre juros do Banco Central Europeu (BCE). Espera-se que o BCE mantenha a sua taxa de juros num recorde de 4,0%, e os integrantes da instituição provavelmente repetirão que precisam de mais provas de que a inflação está sob controle. As expectativas do mercado são de que um corte nas taxas ocorra em junho.