Ibovespa Futuro tem leve alta com atenção à atividade chinesa e tarifas dos EUA

Pré-market indica dia de leves ganhos diante da melhora na economia da China

Ricardo Bomfim

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro registra leves ganhos nesta segunda-feira (2) com o ânimo dos investidores com um dado acima do esperado na China ofuscando o pessimismo com a guerra comercial. Agências de notícias apontam que os chineses só irão assinar o acordo se os Estados Unidos reverterem as tarifas em vigor hoje, mas os EUA pretendem apenas desistir do aumento de 10% para 15% nas taxas sobre US$ 156 bilhões em produtos chineses que estava prevista para 15 de dezembro.

Enquanto isso, o Brasil e a Argentina tornaram-se as novas vítimas do protecionismo de Trump. O presidente americano anunciou que retomará tarifas sobre aço e alumínio dos países sul-americanos por conta da desvalorização do real e do peso.

“Brasil e Argentina estão permitindo ‘uma desvalorização maciça de suas moedas, o que não é bom para os nossos agricultores”, disse em um post no Twitter.

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“Portanto, com efeito imediato, restaurarei as tarifas sobre aço e alumínio exportados para os EUA a partir desses países”, continuou.

Às 9h17 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa para dezembro tem leve alta 0,35%, a 108.790 pontos. Já o dólar futuro com vencimento em janeiro de 2020 registrava leve alta de 0,06%, a R$ 4,245. O dólar comercial, por sua vez, tem leve alta de 0,06%, a R$ 4,2432 na venda.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2021 cai dois pontos-base 4,67% e o DI para janeiro de 2023 recua dois pontos, para 5,85%.

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O Índice Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês)/Markit industrial da China subiu de 51,7 pontos em outubro para 51,8 em novembro. O resultado veio bem acima das expectativas dos economistas compilada no consenso Bloomberg, de desaceleração para 51,4 pontos, registrando o melhor ritmo de crescimento em quase três anos.

Entre as commodities, destaque para o petróleo, que avança fortemente, acima dos 2%, com sinais de aumento da atividade manufatureira na China e possibilidade de aprofundamento nos cortes de produção por parte da Opep. Já os futuros do minério de ferro fecharam com valorização acima de 1%.

No Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou ao O Globo o apoio do presidente Jair Bolsonaro às suas pautas na área econômica, porém disse que o avanço das demais dependem da questão do “timing” político.

Noticiário corporativo

No noticiário corporativo, a Vale retomou as operações em usina de concentração de Viga, enquanto a Minerva confirmou a liberação da Rússia para unidade Araguaina. A Usiminas pretende reajustar preços em 5% para distribuição no quarto trimestre de 2019.

A BR Distribuidora aprova juros sobre capital próprio antecipado de R$ 540,3 milhões sobre 2019. A Gol espera faturamento de R$ 140 milhões para Aerotech em 2020. Já o Valor Econômico informa que o Magazine Luiza tem interesse na Estante Virtual.

A Notre Dame Intermédica aprovou oferta primária de 65 milhões de ações e o BMG acertou a venda de 30% da BMG Seguros à Assicurazioni Generali. Já a Oi divulga balanço do terceiro trimestre, hoje, antes da abertura do mercado.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.