Ibovespa Futuro sobe sem novidades na geopolítica e à espera de dados dos EUA

Pré-market mostra desempenho positivo depois de duas sessões consecutivas de baixa no índice à vista

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre em alta nesta terça-feira (7) com correção depois de dois pregões consecutivos em baixa. Os investidores aguardam pelos dados do ISM de serviços nos Estados Unidos às 12h (horário de Brasília), com expectativas de uma aceleração no setor.

Também ajuda a aliviar os mercados a demora do Irã em anunciar como irá retaliar a morte do general Qassem Soleimani. Analistas entendem que a cautela afasta prognósticos alarmistas de uma guerra.

Por aqui, ontem à tarde o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, descartou pressões para congelar os preços dos combustíveis em meio à alta do petróleo, que reage às tensões no Oriente Médio. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, revelou que o governo está buscando alternativas para compensar o aumento nos preços.

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Às 9h13 o contrato do Ibovespa Futuro com vencimento em fevereiro de 2020 subia 0,39%, a 117.805 pontos, enquanto o dólar futuro com o mesmo vencimento tem leve queda de 0,09%, a R$ 4,064.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 cai três pontos-base a 5,26%, enquanto o DI para janeiro de 2023 recua quatro pontos, a 5,80%, e o DI para janeiro de 2025 tem queda de quatro pontos, a 6,45%.

Ainda na geopolítica, a chancelaria do Irã convocou o embaixador brasileiro em Teerã no domingo (5) para pedir explicações sobre a posição do Brasil em relação ao assassinato do general Qassem Soleimani, morto por um drone dos Estados Unidos na semana passada. Como reação ao episódio, o Itamaraty divulgou uma nota praticamente respaldando a ação ordenada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

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Noticiário corporativo 

A Caixa Seguridade Participações e a seguradora Tokio Marine assinaram ontem acordo para criar uma nova empresa que atuará em seguros habitacionais e residenciais. A Tokio Marine fará aporte de R$ 1,5 bilhão na joint-venture e terá o controle da companhia, com 50,01% das ações ordinárias.

Já a incorporadora e construtora MRV comunicou que recebeu um importante apoio de uma das acionistas, a Dynamo do Rio de Janeiro, para aprovar no próximo dia 31 um dos planos da empresa, a aquisição da empresa imobiliária americana AHS Residential.

Através desta companhia, a MRV pretende explorar o mercado de aluguéis residenciais nos Estados Unidos.

Sobre a Petrobras, o Ministério de Minas e Energia afirmou que o governo prepara medidas para compensar preços dos combustíveis. “Estamos analisando mecanismos compensatórios, mas que não frustrem expectativa de receita”, afirmou ministro Bento Albuquerque.  O presidente Jair Bolsonaro voltou a destacar que Brasil adota o livre mercado e não vai mexer na política de preços.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.