Ibovespa Futuro sobe em meio a dados positivos da economia chinesa; dólar cai

Pré-market registra ganhos em mais um dia no qual o exterior se fortalece

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre em alta nesta sexta-feira (17) após o conjunto de dados chineses apresentados na véspera animarem os investidores.

Às 9h13 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em fevereiro sobe 0,27% a 117.330 pontos, enquanto o dólar futuro com o mesmo vencimento tinha queda de 0,18% a R$ 4,1815.

No mercado de juros futuros o DI para janeiro de 2022 tem queda de três pontos-base a 5,05%, o DI para janeiro de 2023 cai também três pontos-base a 5,63% e o DI para janeiro de 2025 recua quatro pontos-base a 6,37%.

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O Produto Interno Bruto (PIB) chinês em 2019 cresceu 6,1%, em linha com as projeções, mas a produção industrial acelerou de 6,2% para 6,9% em dezembro e as vendas no varejo vieram acima das expectativas no mesmo mês, atingindo 8%, contra 7,8% esperados.

Os investimentos em ativos fixos, por sua vez, acumularam ganho de 5,4% ano, um pouco acima do esperado (5,2%) e do acumulado até novembro (5,2%). Para tanto, houve arrefecimento de infraestrutura e do setor imobiliário, mas os investimentos na indústria aceleraram, sugerindo melhores perspectivas para o segmento após acordo comercial com os EUA.

“Levando em conta esses resultados e os demais conhecidos nesta semana, parece que a transição para este ano será mais tranquila, diminuindo os riscos de surpresas negativas com o crescimento deste ano. O PIB deverá avançar 5,8% em 2020 e o governo chinês continuará estimulando a economia ao longo do primeiro trimestre, observando como será a reação após a assinatura da Fase 1 do acordo comercial com os Estados Unidos, que representa a remoção de importante incerteza”, destaca a equipe de análise econômica do Bradesco.

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No Brasil, as atenções se voltam ao discurso do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que faz palestra à tarde na Universidade de Miami. Pode ser a última chance de ancorar as expectativas antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de fevereiro.

Política

Pesquisa XP/Ipespe divulgada na noite da última quinta-feira de popularidade do governo Bolsonaro mostra que no primeiro mês de 2020, 32% avaliaram a administração federal como ótima ou boa, contra 35% em dezembro (ficando dentro da margem de erro de 3,2 pontos percentuais). Ruim ou péssimo se manteve em 39%, enquanto a avaliação regular passou de 25% para 28% entre dezembro e janeiro.

No caso da expectativa dos entrevistados, também houve uma piora. 40% tem uma projeção ótima ou boa para o restante do mandato de Bolsonaro, contra 43% no mês passado. Este foi o índice mais baixo já registrado neste quesito desde o início da série em novembro de 2018. Já a expectativa ruim ou péssima passou de 34% para 33% e a “regular” saiu de 19% em dezembro para atuais 20%. Confira a pesquisa clicando aqui. 

Ainda em destaque, o governo federal atendeu aos caminhoneiros e reajustou a tabela do frete rodoviário entre 11% e 15%, informa a edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também tornou obrigatório o pagamento do frete de retorno para viagens em que o caminhão voltava vazio e incluiu no cálculo o custo com refeições e hospedagem do caminhoneiro. Apesar do reajuste, os caminhoneiros estão insatisfeitos. Eles querem a redução do preço do diesel.

Noticiário corporativo

A Lojas Americanas comunicou que levantou R$ 222 milhões com seu aumento de capital, através da subscrição de 5,1 milhões de ações ordinárias e 9,9 milhões de preferenciais. As sobras, uma quantidade ao redor de 430 mil ações, serão oferecidas na B3 até 27 de janeiro. As construtoras e incorporadoras imobiliárias MRV e Helbor informaram ontem as prévias dos seus resultados no quarto trimestre de 2019.

(Com Agência Estado)

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.