Ibovespa Futuro sobe e dólar tem leve queda seguindo exterior e maior otimismo com economia

Em dia de liquidez reduzida por conta da proximidade do feriado de ano novo, último pregão de 2019 aponta para ser de ganhos para a bolsa

Lara Rizério

Fonte: reprodução

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SÃO PAULO – A última sessão de 2019 aponta para ser de ganhos para o Ibovespa, com o contrato futuro com vencimento em fevereiro de 2020 registrando alta de 0,44%, a 117.390 pontos.

Enquanto isso, o dólar registra leve baixa, seguindo o enfraquecimento externo da moeda enquanto mercado se prepara para definição da Ptax que será referência para o vencimento dos futuros. A divisa comercial registrava baixa de 0,37%, a R$ 4,0349 na venda e R$ 4,0331 na compra.

Por aqui, destaque para o Focus. A mediana das projeções do mercado para o PIB do Brasil teve elevação pela oitava semana seguida  e chegou a 2,30%. Para 2019, houve a quarta revisão seguida para cima, que levou a mediana de projeções para o PIB a 1,17%.

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Atenção ainda para os dados do setor público, que deve registrar déficit primário de R$ 16,4 bi em novembro, segundo estimativa mediana de economistas pesquisados pela Bloomberg, depois de superávit de R$ 9,4 bilhões em outubro.

No radar político, atenção para a notícia de que a agenda econômica é o principal objetivo de 2020 para o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, segundo aponta o Valor. Maia pode priorizar as reformas tributárias e administrativas, diz o jornal, indicando que o deputado manterá seu papel fundamental na aprovação de reformas, amenizando as preocupações do mercado com o déficit ainda alto e com a articulação deficiente do governo no Congresso.

O mercado brasileiro também acompanha os futuros de Nova York, que avançam nesta manhã. Existe a expectativa de que o índice S&P-500, que já subiu 29,2% em 2019, possa superar o recorde de 1997, que foi de um avanço de 29,6%. Mesmo que não supere, será o melhor ano para o índice desde 2013, reporta a CNBC.

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Já na Ásia, as bolsas fecharam mistas. Tóquio caiu 0,76% hoje mas fechou o ano com ganhos de 19% no índice Nikkei-225, segundo melhor desempenho entre as bolsas da Ásia.

As bolsas de Xangai e Hong Kong se beneficiaram da medida decretada no sábado pelo Banco Popular da China, o qual estabeleceu que a partir de 2 de janeiro os bancos terão que emprestar dinheiro para as empresas pela nova taxa de juros criada em agosto, que é de 4,15% ao ano, ante à taxa antiga de 4,35% ao ano. Na Europa as bolsas abriram em leve baixa com os investidores realizando lucros.

Noticiário corporativo

Na noite de sexta-feira, o Ministério da Economia informou que concluiu o recebimento de R$ 69,96 bilhões referentes ao direito de exploração do excedente da cessão onerosa de duas áreas arrematadas no leilão do pré-sal, realizado em novembro. Do total, R$ 11,73 bilhões serão repassados a Estados e municípios nesta segunda-feira, estando disponíveis na terça-feira nos caixas dos entes subnacionais.

As empresas pagaram R$ 35,54 bilhões – R$ 28,72 bilhões pagos pela Petrobras e R$ 6,82 bilhões pelas empresas chinesas CNODC e CNOOC. Outros R$ 34,42 bilhões já haviam sido antecipados pela Petrobras em 10 de dezembro. A União, por sua vez, utilizou R$ 34,41 bilhões para quitar dívida com a Petrobras e encerrar discussões de mais de cinco anos.

Já o Itaú informou a compra de participação adicional na Pravaler, numa transação que avaliou a plataforma online de financiamento estudantil em R$ 1 bilhão.

A compra refere-se à venda de fatias detidas no negócio por um fundo gerido pela Victoria Capital Partners e pelo International Finance Corporation (IFC), braço de investimentos do Banco Mundial. Com isso, a participação do Itaú Unibanco na Pravaler, sobe de cerca de 9% para 37,9% das ações com direito a voto.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.