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Ibovespa futuro sobe e dólar cai, acompanhando maior ânimo no exterior; inflação nos EUA no radar

Semana será movimentada de indicadores, com o Brasil também contando com dados de varejo, serviços e IBC-Br

Equipe InfoMoney

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Acompanhando o exterior, a sessão desta segunda-feira (12) promete ser positivo para o mercado brasileiro, após uma alta de 2,17% do Ibovespa à vista na última sexta (9).

O contrato futuro do Ibovespa para outubro registra alta de 0,42%, a 114.040 pontos, às 9h05 (horário de Brasília). O dólar futuro para outubro caía 0,58%, a R$ 5,151; o dólar comercial cai 0,52%, a R$ 5,120 na compra e R$ 5,121 na venda.

Por aqui, em destaque na agenda econômica, atenção para o relatório Focus. O mercado financeiro voltou a reduzir a expectativa de inflação para 2022 e 2023 e a elevar a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tanto para este ano como para o próximo, mostram os dados divulgados nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central.

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No exterior, as bolsas na Europa têm performance positiva e os futuros de Wall Street também têm alta, na expectativas pelas inflações no mundo, com divulgação de preços ao consumidor na terça, e decisão de juros britânica. O petróleo sobe em Londres e em Nova York, dividido entre a promessa de Joe Biden de liberar novos estoques estratégicos e a promessa de corte de produção da Opep+.

Na Ásia-Pacífico, mercados positivos, com sinais de reabertura econômica agitando o mercado acionário, como ações de empresas de viagem no Nikkei.

Cabe ressaltar que feriados na China e na Coreia do Sul reduziram a liquidez dos negócios, com investidores incertos sobre as implicações que o surpreendente sucesso da Ucrânia contra as forças russas possam ter para a economia.

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Na agenda de indicadores, o dado de inflação ao consumidor (CPI) da próxima terça nos EUA é visto como importante para definir os próximos passos do Federal Reserve. Afinal, o BC americano tem evitado antecipar seus próximos movimentos, mostrando que a intensidade do aperto vai depender de indicadores econômicos. Por enquanto, a maioria dos investidores aposta que o Fed vai elevar os juros em 75 pontos-base no próximo dia 21 de setembro.

Integrantes do Fed como Christopher Waller e James Bullard sinalizaram defesa por  uma “nova e significativa” alta dos juros na próxima semana.

Além do CPI, essa semana também contará com as divulgações de inflação ao produtor (PPI) nos EUA referentes a agosto, bem como da inflação ao consumidor na Zona do Euro do mês passado. Além disso, o Banco da Inglaterra anunciará decisão sobre sua taxa de juros. Por fim, haverá publicação de diversos indicadores de atividade na Europa, China e EUA.

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No Brasil, as atenções estarão voltadas para a divulgação de indicadores de atividade econômica: vendas no comércio varejista; receitas do setor de serviços; e IBC-Br, proxy mensal do PIB calculada pelo Banco Central. “Os números darão uma indicação importante se a retomada forte da economia vista na primeira metade do ano continuou no início do segundo semestre”, destaca a XP.

Análise de Pamela Semezzato, analista de investimentos da Clear Corretora

Ibovespa

“Apesar da barra boa compradora de sexta-feira, ainda não rompeu nenhum topo anterior para confirmar a saída da lateralização e retomada da tendência de alta. No gráfico semanal mostra que nenhum candle conseguiu fechar abaixo de anteriores, o que indica que os vendedores não estão com muita força e temos que esperar pelo menos um teste acima das máximas anteriores para analisar a força de compra.”

Dólar

“Segue na lateralização maior com extremidades em R$ 4,800 e R$ 5,300 e em consolidação entre os R$ 5,060 e R$ 5,300, mesmo depois de dias fortes não consegue dar continuidade no movimento. Precisamos aguardar o rompimento para definição de tendência.”