Ibovespa Futuro sobe com foco em Campos Neto e temores renovados no Oriente Médio

Mercados externos operam em baixa após ataque de Israel contra Irã

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera em alta nesta sexta-feira (19), com investidores à espera de novas falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em meio a escalada das tensões no Oriente Médio após notícias de que Israel atacou o Irã.

Ainda na seara nacional, investidores seguem de olho na reunião do conselho da Petrobras hoje. O encontro, porém, não deve deliberar sobre os dividendos extraordinários, conforme disse na véspera o presidente da estatal, Jean Paul Prates.

Às 9h18, o índice futuro com vencimento em maio subia 0,17%, aos 126.060 pontos.

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Em Wall Street, índices futuros operam com queda, em meio ao fogo cruzado diante da relutância do Federal Reserve (Fed) em cortar os juros, balanços decepcionantes de empresas de semicondutores e aumento dos riscos geopolíticos.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,15%, S&P500 recuava 0,14% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,26%.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial opera com alta de 0,42%, a R$ 5,271 na compra e R$ 5,272 na venda. Assim como o dólar futuro (DOLFUT), que sobe 0,38%, indo aos 5.265 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa. O DIF26 cai 0,02 pp, a 10,66%; DIF27, -0,02 pp, a 10,92%; DIF28, -0,04 pp, a 11,14%; DIF29 -0,03 pp, a 11,30%; DIF31, -0,05 pp, a 11,48%.

Os preços do petróleo operam com baixa após subir mais de 3% nos primeiros negócios, enquanto investidores aguardam mais detalhes sobre a dimensão do ataque de Israel ao Irã realizado na noite passada.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, mas estavam a caminho de uma segunda semana consecutiva de ganhos, à medida que a demanda melhorava no principal consumidor, a China.

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Os mercados asiáticos encerraram o dia com perdas generalizadas, depois de Israel realizar um ataque limitado ao Irã. O Índice de Taiwan liderou as perdas na Ásia na sexta-feira, caindo 3,81% e fechando em 19.527,12, seu nível mais baixo em mais de um mês.

Os mercados europeus operam em forte baixa, encerrando uma semana em que a escalada das tensões no Oriente Médio e a reavaliação das expectativas das taxas de juro estiveram em foco.

Os investidores estão a acompanhar uma série de comentários sobre a trajetória das taxas de juro resultantes das Reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional. O membro votante do Banco Central Europeu, François Villeroy de Galhau, disse à CNBC na quinta-feira que a instituição deveria cortar as taxas de juros em junho para evitar ficar atrás da curva de inflação.