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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quarta-feira (25), com investidores digerindo dados de inflação depois de alertas do Banco Central na véspera, enquanto aguardam falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ainda no radar, está a alta das commodities, com destaque para o minério de ferro com novos estímulos da China.
No noticiário doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,13% em setembro, 0,06 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em agosto (0,19%) e também abaixo da alta de 0,30% prevista pelo consenso da Reuters.
Em Nova York, a agenda de Lula prevê participação na sessão de abertura da reunião ministerial do G20 e encontros bilaterais. Ele ainda dará coletiva à impressa antes de retornar ao Brasil. Já Haddad dará palestra na 3ª edição do J. Safra Brazil Conference 2024, prevista para 17h.
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Às 9h10 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,59%, aos 133.665 pontos.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,02%, S&P500 caía 0,06% e Nasdaq Futuro recuava 0,17%, à medida que investidores evitam grandes apostas enquanto aguardavam mais pistas sobre a saúde da economia e as perspectivas de cortes na taxa de juros, depois que o Federal Reserve (Fed) deu início ao ciclo de afrouxamento monetário há uma semana.
De volta ao Brasil, o déficit em transações correntes atingiu US$ 6,6 bilhões em agosto, maior que o saldo negativo de US$ 5,162 bilhões de julho, informou o Banco Central nesta quarta-feira (25). O consenso LSEG de analistas projetava um saldo negativo bem menor no mês, de US$ 5,25 bilhões.
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Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista opera com baixa de 0,20%, cotado a R$ 5,452 na compra e R$ 5,453 na venda, depois de fechar em queda firme no Brasil, superior a 1%, retornando para abaixo de 5,50 reais, após a China anunciar uma série de medidas para impulsionar sua economia. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,07%, indo aos 5.458 pontos.
No mercado de commodities, os preços do petróleo operam com baixa, após subirem na sessão anterior devido à diminuição do entusiasmo pelo estímulo econômico na China, o maior importador de petróleo bruto do mundo, embora um relatório da indústria mostrando queda nos estoques de petróleo bruto e combustível dos EUA tenha apoiado o mercado.
Já as cotações do minério de ferro na China fecharam em alta nesta quarta, atingindo seus níveis mais altos em mais de três semanas, uma vez que uma nova série de políticas de flexibilização monetária da China, maior consumidora do produto, impulsionou o sentimento do mercado, enquanto a menor oferta global também deu suporte.
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Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, com a bolsa da China liderando os ganhos, impulsionada pelas medidas de estímulo anunciadas por Pequim um dia antes.