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Ibovespa Futuro sobe antes de decisões sobre juros no Brasil e nos EUA

Cautela externa prevalece com decepção com big techs e PMI mais fraco na China

Felipe Moreira

Mercado de ações (Foto: Getty Images)

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O Ibovespa Futuro opera com alta nesta quarta-feira (31), com todas as atenções voltadas para decisões de política monetária no Brasil e nos EUA.

Hoje, às 16h (horário de Brasília), o Banco Central dos EUA, vai divulgar sua decisão, seguida por uma entrevista coletiva com o presidente do Fed, Jerome Powell, às 16h30. Já a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), com expectativa de corte da Selic em 0,5 ponto percentual, levando-a a 11,25% ao ano, sai às 18h30.

No noticiário econômico, a taxa de desocupação chegou a 7,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2023, um recuo de 0,3 ponto percentual (p.p.) em comparação com o trimestre de julho a setembro. O consenso LSEG era de que a taxa fosse para 7,6% no trimestre encerrado em dezembro.

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Ainda no cenário local, o Santander Brasil (SANB11) publicou nesta manhã seu balanço do quarto trimestre e realiza entrevista coletiva às 11h.

Às 9h13 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em fevereiro operava com alta de 0,16%, aos 127.870 pontos.

Em Wall Street, índices futuros dos EUA operavam em baixa,  com investidores se preparando para decisão sobre juros do Federal Open Market Committee (Fomc), do Federal Reserve (Fed). Também pesava sobre os mercados a decepção com os resultados de Alphabet e Microsoft.

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Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,12%, S&P Futuro recuava 0,48% e Nasdaq Futuro registrava desvalorização de 1,13%.

Dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com alta de 0,13%, cotado a R$ 4,951 na compra e R$ 4,952 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,05%, indo aos 4.953 pontos. Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, opera com alta de 0,10%, a 103,50 pontos.

No mercado de juros, os contratos operam com baixa, enquanto investidores esperam as decisões de política monetária do Copom e do Fed. O DIF25 caía 0,01 pp, a 9,99%; DIF26, -0,02 pp, a 9,70%; a DIF27, -0,03 pp, a 9,87%; DIF28, -0,04 pp, a 10,14%; DIF29 -0,04 pp, a 10,32%.

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As cotações do petróleo operam com baixa, devido à continuação dos fundamentos pessimistas, após ganhos na sessão anterior, em meio a um conflito crescente no Oriente Médio.

As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, devido a dados fracos da China e problemas no setor imobiliário. O benchmark do minério de ferro de março na Bolsa de Cingapura caiu 2,36%, a US$ 129,7 a tonelada.

Os mercados europeus operam sem direção única, à medida que os mercados globais aguardam a mais recente decisão de política monetária da Reserva Federal dos EUA e digerem os lucros empresariais. Uma enxurrada de resultados de empresas foram divulgados antes da abertura, das empresas farmacêuticas Novo Nordisk e Novartis, do banco Santander e da varejista H&M .

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Já as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, na esteira de dados fracos da atividade manufatureira chinesa e com investidores demonstrando cautela antes da decisão de juros do Fed