Ibovespa Futuro registra nova sessão de queda com pesquisas; dólar tem baixa

Pesquisa Ibope divulgada ontem à noite mostrou que Dilma Rousseff (PT) segue ganhando força no primeiro turno, e agora subiu de 36% para 38% das intenções de voto

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro aponta para uma nova sessão de queda nesta quarta-feira (24), com o mercado repercutindo a bateria de pesquisas eleitorais, com destaque para Ibope e Vox Populi, mostrando um cenário acirrado para a disputa presidencial.

Às 09h16 (horário de Brasília), o contrato futuro com vencimento de outubro registrava leve baixa de 0,19%, a 56.390 pontos, enquanto o contrato futuro de dólar registrava queda de 0,27%, R$ 2,410. Ontem à noite o BC anunciou que elevará de 6 mil para 15 mil, a partir de hoje, a oferta de contratos para rolagem dos swaps que vencem em outubro.

Pesquisa Ibope divulgada ontem à noite mostrou que Dilma Rousseff (PT) segue ganhando força no primeiro turno, e agora subiu de 36% para 38% das intenções de voto. Enquanto isso, Marina Silva (PSB) caiu mais um ponto, passando de 30% para 29%. Em terceiro, segue Aécio Neves (PSDB), que parou de subir e se manteve com 19%.

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Já a nova Vox Populi, apresentada pela Rede Record. No primeiro turno, Dilma Rousseff (PT) tem 40%, contra 22% de Marina Silva (PSB). Diferente do Ibope, esta pesquisa mostra o candidato do PSDB, Aécio Neves mais próximo da pessebista e agora tem 17%.

Os votos brancos e nulos atingiram 6%, enquanto os eleitores indecisos totalizaram 12%. Entre os “nanicos”, os candidatos Pastor Everaldo (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada um. Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) não atingiram o 1%.

No radar corporativo, o mercado deve ficar de olho na Ambev. O governo federal não vai aumentar neste ano a carga tributária da indústria de bebidas frias, categoria que entre outros produtos inclui cervejas e refrigerantes, afirmou na terça-feira o presidente de uma das associações que representam fabricantes do setor.

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Dia misto no exterior
Os principais índices acionários da Europa iniciaram a quarta-feira (24) sem uma direção única, após fracos dados da Alemanha. Já na Ásia, as bolsas encerraram a sessão entre perdas e ganhos, reagindo às tensões geopolíticas no Oriente Médio; porém, o índice de Xangai fechou no maior nível em mais de 1 ano e meio.

Nesta sessão, investidores seguiram o dia cautelosos após os ataques aéreos feitos pelos Estados Unidos na Síria. Junto com os norte-americanos, países árabes aliados bombardearam grupos militantes na Síria pela primeira vez na última terça-feira, abrindo um novo fronte em meio a mudanças nas alianças no Oriente Médio e minando a demanda por risco.

Na Alemanha, o índice IFO de confiança ao consumidorcaiu de 101,7 pontos para 99,3. Além disso, o indicador ficou abaixo das estimativas do mercado (101,2).

“Se os riscos geopolíticos se aprofundarem, é impossível esperar que os mercados japoneses sozinhos sobrevivam. O mercado pode cair até 10 a 15 por cento no máximo”, disse o diretor de ações do Barclays em Tóquio, Akiko Miyazaki.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.