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Ibovespa futuro recua mais de 1% após dados da China e em linha com NY; dólar e juros sobem

IBC-Br sobe 0,69% em junho, bem acima do previsto, aponta ‘prévia do PIB’ do Banco Central
B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Foto: Ilustração de Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Foto: Ilustração de Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira (15), após dados fracos da economia chinesa e em linha com pré-mercado em Nova York, em semana marcada pela ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, além de outros indicadores importantes da atividade que devem movimentar as apostas para os juros, após a queda da inflação sinalizar a possibilidade de um aperto monetário menos agressivo.

Às 9h12 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento para agosto operava em baixa de 1,48%, aos 111.030 pontos.

Os juros futuros operam em alta: DIF23 (janeiro para 2023), +0,01 pp, a 13,72%; DIF25, +0,06 pp a 11,84%; DIF27, +0,08 pp, a 11,66%; e DIF29, +0,09 pp, a 11,87%.

Na agenda doméstica, o IBC-Br, conhecido vulgarmente como “prévia do PIB”, subiu 0,69% em junho ante maio, bem acima do previsto.

Em Wall Street, os principais índices operam em baixa depois que alguns dados positivos de inflação ajudaram os principais índices subir e antes de uma grande semana de ganhos para varejistas.

O Dow Jones futuro recua 0,54%, enquanto o futuro do S&P 500 caia 0,58% e o Nasdaq futuro operava com baixa de 0,41%.

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Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida nesta segunda-feira (15) após dados de produção industrial e vendas no varejo da China para julho abaixo das expectativas. Além disso, o Banco Popular da China cortou uma taxa de juro de referência para estimular a economia do gigante asiático.

Já os futuros de minério de ferro de Dalian e Cingapura caíram na segunda-feira em meio a uma onda de indicadores econômicos decepcionantes e ondas de calor na China, enquanto o corte surpresa na taxa de juros pelo banco central do país amenizou o pessimismo dos operadores. Após os dados ruins da economia chinesa, os ADRs (na prática, as ações negociadas na Bolsa de Nova York) da Vale (VALE3) caem cerca de 3% no pré-market dos EUA.

Enquanto isso, os mercados da Índia e da Coreia do Sul estão fechados por um feriado na segunda-feira.

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Os mercados europeus operam com leves ganhos, enquanto lutam para construir uma tendência positiva vista no fechamento do pregão da semana passada.

As bolsas da Europa fecharam em alta na sexta-feira passada, com os investidores digerindo dados econômicos da região, incluindo uma leitura preliminar do PIB do segundo trimestre do Reino Unido, impressões da inflação de julho da França, Espanha e Itália e produção industrial da zona do euro para junho.

Análise de Pamela Semezzato, analista de investimentos da Clear Corretora

Ibovespa

“Fechou a quarta semana consecutiva em forte alta e em um movimento que já está bem esticado e seguimos aguardando pela correção. Chegou na resistência e topo anterior, em 112.500, caso continue sem correção, espero por teste na região de 115.000 pontos. Próxima resistência depois disso, seria nos 121.000 pontos e suporte em 109.000.”

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Dólar

“A barra de sexta-feira anulou a força compradora de quinta e voltou a mostrar deslocamento para vendas. Sem tendência definida no curto prazo, e no curtíssimo prazo segue com tendência de baixa. Se hoje perder a mínima de sexta, espero por teste no suporte de R$ 5,040, que é o próximo suporte.”

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