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Ibovespa Futuro opera perto da estabilidade após tombo da véspera; IPCA-15 e eleições no radar

Tensões políticas permanecem no radar a poucos dias do segundo turno da eleição presidencial no Brasil

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro tem leve alta nesta terça-feira (25), após o índice a vista passar por forte correção na véspera, derivado do aumento da incerteza com a eleição presidencial. O episódio envolvendo a prisão de Roberto Jefferson foi avaliado como negativo à campanha de Bolsonaro, em uma visão receosa de que o evento possa frear o movimento de recuperação do atual presidente.

A bolsa brasileira opera novamente descolada dos mercados internacionais. Às 9h13 (horário de Brasília), o contrato para dezembro tinha alta de 0,17%, aos 118.250 pontos.

Nos EUA, os índices futuros operam em baixa, com os investidores aguardando resultados de grandes empresas do setor de tecnologia em busca de mais pistas sobre a saúde da economia do país.

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Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,40%, S&P Futuro recuava 0,32% e Nasdaq Futuro tinha baixa de 0,12%.

No câmbio, a divisa americana opera em baixa após o dólar subir forte na véspera, com investidores retomando a cautela diante dos possíveis desdobramentos do episódio envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson na corrida eleitoral.

O dólar comercial operava com queda de 0,01%, cotado a R$ 5,301 na compra e R$ 5,302 na venda. Já o dólar futuro para outubro tinha baixa de 0,08%, a R$ 5,302.

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Com relação a curva de juros, os contratos futuros recuam apagando parte da alta da véspera. O DIF23 (janeiro para 2023) cai 0,01 ponto percentual (p.p.) a 13,68%; DIF25, tem baixa de 0,06 ponto percentual (pp), a 11,78%; DIF27, -0,07 pp, a 11,66%; e DIF29, -0,07 pp, a 11,80%.

Na agenda local, a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) subiu 0,16% em outubro, acima da projeção do consenso Refinitiv de alta de 0,05%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,80% e, em 12 meses, de 6,85%, abaixo dos 7,96% dos 12 meses imediatamente anteriores.

Vale lembrar que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro inicia nesta terça-feira sua penúltima reunião do ano, com a decisão anunciada amanhã (26). A expectativa é de manutenção da Selic em 13,75%.

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Exterior

Os mercados europeus operam sem direção definida nesta terça-feira, enquanto participantes do mercado observam perspectivas de políticas monetárias e resultados corporativos.

Grandes empresas como HSBC, UBS, Novartis, Randstad, Air Liquide, SAP e Covestro divulgaram balanços hoje.

Na véspera, a decisão rápida do Reino Unido em escolher rapidamente o substituto de Liz Truss deu certa tranquilidade ao mercado europeu, que fechou em alta. O nomeado foi Rishi Sunak.

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Ásia

A maioria dos mercados asiáticos fecharam próximos à estabilidade, com exceção do Nikkei, do Japão, que subiu mais de 1%,  após a conclusão do congresso do partido da China e a divulgação de uma série de dados econômicos atrasados.

No front econômico, a inflação de Cingapura subiu 7,5% em setembro, com o núcleo da inflação avançando 5,3%, mostraram dados oficiais nesta terça-feira.

Os preços do minério de ferro na bolsa de Dalian voltam a cair após leve alta da sessão anterior, atingindo uma mínima de sete semanas, enquanto os preços em Cingapura caíram abaixo de US$ 89 por tonelada, com a temporada de demanda de aço da China chegando ao fim com um resultado decepcionante.