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Ibovespa futuro opera em queda, seguindo commodities e queda de bolsas no exterior; dólar e juros avançam

Já no radar corporativo nacional, acionistas da Petrobras elegem novo Conselho no começo da tarde

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira (19), em linha com pré-mercado de Nova York, enquanto investidores repercutem as sinalizações de integrantes do Federal Reserve (Fed) sobre o ritmo de aumentos futuros das taxas de juros e sinais de uma economia dos EUA resiliente.

O Fed precisa continuar elevando os custos dos empréstimos para controlar a inflação elevada, disseram várias autoridades do banco central dos EUA na véspera, ao debater com que rapidez e quão alto os juros deveriam ser aumentados.

Às 9h13 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento para outubro operava em baixa de 0,92%, aos 115.035 pontos.

Com a agenda doméstica sem a divulgação indicadores relevantes, o destaque vai para assembleia de acionistas que elegerá o novo Conselho de Administração da Petrobras.

Do lado das commodities, os preços do petróleo recuam mais de 2% após fechar em alta por duas sessões consecutivas e caminham para perdas semanais com o peso do dólar forte e as preocupações com uma desaceleração econômica global.

No câmbio, o dólar comercial tinha alta de 0,52%, cotado a R$ 5,198 na compra e R$ 5,199 na venda. Já o dólar futuro tinha alta de 0,61%, a R$ 5,221.

Os juros futuros também operam em alta: DIF23 (janeiro para 2023), +0,01 pp, a 13,73%; DIF25, +0,08 pp a 12,10%; DIF27, +0,09 pp, a 11,82%; e DIF29, +0,06 pp, a 11,91%.

Em Wall Street, os principais índices operam em baixa, diminuindo as esperanças de que o S&P 500 possa fechar mais uma semana positiva.

O Dow Jones futuro recuava 0,76%, o S&P futuro caia 0,94% e Nasdaq operava com baixa de 1,06%.

Os mercados europeus operam em baixa à medida que investidores repercutem dados de vendas no varejo do Reino Unido de julho e índice preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) alemão.

O volume de vendas no Varejo do Reino Unido cresceu 0,3% na base mensal, mas recuou 3,4% na base anual. Enquanto isso, o PPI alemão apresentou crescimento de 5,3% na base mensal, bem acima do consenso de 0,6%.

Ásia

As bolsas da Ásia-Pacífico fecharam sem direção definida no último pregão desta semana, com destaque para o Shanghai Composite, que caiu 0,59%, para 3.258,08.

Já o Nikkei, do Japão, fechou estável após a inflação de julho subir para 2,6%, de 2,4% em junho. O resultado ficou acima das expectativas de 2,2% e acima da meta do Banco do Japão de 2,0%.

No mercado de minério, os futuros de Dalian e Cingapura têm nova baixa nesta sexta-feira e caminham para a sua maior queda semanal desde meados de julho, com o aumento da preocupação com a demanda pelo ingrediente siderúrgico na China à medida que sua economia mostra sinais de desaceleração.

Uma onda de calor na China, maior produtora de aço, trouxe racionamento de eletricidade, forçando algumas usinas a interromper as operações. Isso aumentou a preocupação com a demanda de minério de ferro.

Análise de Pamela Semezzato, analista de investimentos da Clear Corretora

Ibovespa

“Quarto dia consecutivo que o Ibovespa não mostra deslocamento nos candles, nem para compra e nem para venda, sinal claro de que perdeu força no movimento de alta. Ainda em região de resistência e bem esticado. Tendência lateral no curto prazo e temos que aguardar um movimento de queda que seria uma correção dessa última alta, para que a tendência de alta do curtíssimo prazo seja confirmada.”

Dólar

“Mais um dia de indecisão na região de máximas da consolidação (R$ 5,200). Esperando por uma definição de tendência, já que não deu continuidade abaixo do último fundo e ainda não mostrou força na compra para testar o topo de R$ 5,350.”

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