Ibovespa Futuro opera entre perdas e ganhos em dia de vencimento de futuros e operação do MP

Pré-market não sai do zero em dia fraco de notícias fora do campo político

Ricardo Bomfim

Gráfico de ações (Crédito: Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre entre perdas e ganhos nesta quarta-feira (18) com poucas notícias ou indicadores capazes de mover o mercado com mais ênfase. Hoje é vencimento do índice futuro, o que deve gerar volatilidade.

Do lado político, o Ministério Público do Rio de Janeiro faz uma operação em endereços ligados a Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e a Ana Cristina Siqueira Valle, ex-esposa do presidente Jair Bolsonaro.

Às 9h12 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa para dezembro tem queda de 0,17%, a 112.340 pontos.

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Já o dólar comercial tinha leves ganhos de 0,02% no mesmo horário, a R$ 4,0725 na compra e R$ 4,0732 na venda. O dólar futuro com vencimento em janeiro de 2020 registrava ganhos de 0,1%, a R$ 4,073.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2021 fica estável a 4,65% e o DI para janeiro de 2023 avança dois pontos, a 5,99%.

Os mandados de busca e apreensão são cumpridos no Rio de Janeiro e em Resende, no sul do estado.

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As medidas cautelares foram solicitadas em uma investigação que apura um possível esquema de lavagem de dinheiro e desvio de verba pública. A Promotoria suspeita de um esquema conhecido como “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) entre 2007 e 2018, época em que o filho do presidente ainda era deputado estadual e manteve Queiroz como seu funcionário.

O Congresso Nacional aprovou no final da noite de ontem (17) o orçamento para 2020, em sessão conjunta da Câmara e do Senado. O orçamento agora segue para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.

O orçamento de 2020 prevê receitas de R$ 3,68 trilhões, incluída a expectativa de receitas adicionais de R$ 7 bilhões que serão repassadas ao Tesouro pelas empresas estatais, informa a Agência Câmara. As despesas fixadas somam R$ 2,7 trilhões, já líquidas dos juros do refinanciamento da dívida pública, que deverão ser de R$ 917 bilhões.

O texto aprovado prevê que o índice que mede a inflação do Brasil, o IPCA, deverá ficar em 3,53% em 2020. A meta da taxa básica de juros (Selic) é de 4,40% ao ano; o câmbio projetado é de R$ 4 por 1 dólar americano (US$); a previsão é de um crescimento de 2,32% no PIB brasileiro em 2020.

Foi mantida em R$ 124,1 bilhões a meta do déficit fiscal para o governo federal em 2020, ligeiramente abaixo de 2019, quando foi de R$ 139 bilhões. Desde 2014, as contas públicas estão no vermelho.

Fundo eleitoral

O Congresso aprovou, em uma discussão separada da do orçamento de 2020 na noite de ontem, o Fundo Eleitoral para o próximo ano, que ficará um pouco acima de R$ 2 bilhões.

O Partido Novo queria reduzir o Fundo Eleitoral para R$ 1,3 bilhão, mas a Câmara aprovou a matéria original por 242 votos a favor e 167 contrários. A discussão nem chegou ao Senado. “Campanhas têm que ser mantidas por quem acredita na política e na democracia, por pessoas que apoiam os candidatos, e não pelo povo, que já paga muito imposto e não vê resultado nos serviços públicos”, disse o deputado federal Marcel Vam Hatten (Novo-RS).

Noticiário corporativo

A Eletrobras votará em 31 de janeiro de 2020 a transferência da totalidade das ações da Amazonas Geração e Transmissão de Energia para a Eletronorte, em uma operação chamada “dação em pagamento” e avaliada em R$ 3,1 bilhões. Com a transferência das ações, a estatal espera liquidar sua dívida de R$ 2,9 bilhões com a Eletronorte.

Já a Renova Energia protocolou ontem no judiciário seu Plano de Recuperação Judicial. A Cogna informou na noite de ontem à CVM que capitalizará sua holding Saber Serviços Educacionais em R$ 5,4 bilhões.

(Com Ansa Brasil)

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.