Ibovespa Futuro opera em queda com reforma do IR, resultados e dados dos EUA no radar

Índice futuro perde o patamar dos 122 mil pontos em dia de noticiário agitado e reação a muitos balanços do segundo trimestre

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro opera a sessão desta quinta-feira (12) com leves perdas, descolando do movimento das bolsas europeias e índices futuros americanos, que têm leves altas com os investidores atentos aos dados econômicos nos Estados Unidos.

Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA ficaram em 375 mil na última semana, em linha com a projeção dos economistas consultados pela Refinitiv. Já o índice de preços ao produtor (PPI) teve alta de 1% em julho, resultado acima da expectativas de avanço de 0,6% segundo a média dos analistas consultados pela Refinitiv.

Ontem, o Departamento de Emprego dos EUA informou que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 5,4% em julho, enquanto o núcleo avançou 0,3% na comparação mensal, dados que foram encarados por analistas como sinais de que a inflação está sob controle.

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Por aqui, a temporada de resultados segue intensa, enquanto os investidores também ficam de olho em uma possível votação sobre a proposta da reforma do Imposto de Renda, após a aprovação ontem do texto-base da reforma eleitoral. Ainda consta da pauta da Casa a medida provisória que altera regras trabalhistas.

Ainda nesta manhã, a CPI da Covid ouve Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.

Entre os indicadores, o volume de serviços no Brasil avançou 1,7% em junho na comparação com maio, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o setor não só ampliou o distanciamento em relação ao nível pré-pandemia, já que se encontra 2,4% acima de fevereiro do ano passado, como também alcançou o patamar mais elevado desde maio de 2016.

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Em relação a junho de 2020, o volume de serviços avançou 21,1%, quarta taxa positiva consecutiva. O resultado ficou bem acima do esperado. A projeção, de acordo com o consenso Refinitiv, era de alta de 0,2% frente maio e de 17,5% na comparação anual.

Às 9h38 (horário de Brasília), o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em agosto de 2021 tinha queda de 0,21%, a 121.835 pontos.

Enquanto isso, o dólar comercial opera em alta de 0,28% a R$ 5,235 na compra e a R$ 5,236 na venda. Já o dólar futuro com vencimento em setembro registra alta de 0,06% a R$ 5,246.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 sobe dois pontos-base a 6,56%, DI para janeiro de 2023 tem alta de dois pontos-base a 8,19%, DI para janeiro de 2025 avança quatro pontos-base a 9,17% e DI para janeiro de 2027 registra variação positiva de dois pontos-base a 9,56%

No exterior, a maior parte das bolsas asiáticas fechou em queda, apesar dos dados animadores de inflação divulgados nos EUA. Na China continental, o Shanghai composto perdeu 0,22%, e o componente Shenzhen recuou 0,79%; em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu quase 1%; no Japão, o Nikkei recuou 0,2%; na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 0,38%.

Na quarta, o Ministro da Saúde da Coreia do Sul, Kwon Deok-cheol, informou que o país registrou 2.200 novos casos de Covid em um único dia, segundo informações reproduzidas pela Reuters.

Também na quarta, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que o número global de casos registrados de Covid pode ultrapassar a marca de 300 milhões no início do ano que vem, caso a pandemia continue a avançar no ritmo atual. Na semana passada, a OMS registrou 200 milhões de casos no globo, e há seis meses foram contabilizados 100 milhões.

A preocupação com a pandemia contribui para que as bolsas europeias operem sem um sentido único nesta quinta, apesar dos dados positivos sobre inflação nos EUA.

Foi divulgado o PIB relativo a junho no Reino Unido, que cresceu 1%, acima do esperado, mas ainda assim fica 2,2% abaixo do nível anterior à pandemia. No segundo trimestre, dados preliminares indicam alta de 22,2% no PIB em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a economia do país foi impactada por medidas de lockdown.

Agenda

EUA

9h30 – pedidos de auxílio desemprego semanal, com projeção de 375 mil pedidos

9h30 – índice de preços ao produtor de julho, com expectativa de alta de 0,6% ante junho e de 7,3% ante julho de 2020

Por Dentro dos Resultados

InfoMoney entrevista executivos da Marfrig Miguel Gularte (CEO), Tang David (CFO) e Eduardo Puzzielo (DRI) às 15h e da MRV Rafael Menin (CEO) e Ricardo Paixão (CFO) às 18h

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Covid e CPI

Na quarta (11), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 900, queda de 16% em comparação com o patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia, foram registradas 1.123 mortes. As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h.

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 31.811, o que representa queda de 29% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados 35.788 casos.

Chegou a 110.618.404 o número de pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 52,24% da população. A segunda dose ou a vacina de dose única foi aplicada em 47.578.372 pessoas, ou 22,47% da população.

Em depoimento à CPI da Covid no Senado na quarta, o executivo da farmacêutica Vitamed Jailton Batista confirmou que a empresa financiou a publicação em jornais e revistas de um manifestado do grupo “Médicos pela Vida”, formado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e defensores do chamado “kit Covid” um conjunto de medicamentos sem eficácia contra o coronavírus, mas defendido por bolsonaristas. Segundo o executivo, a empresa gastou R$ 717 mil na veiculação.

“A Vitamed foi solicitada a dar apoio e suporte à chamada associação ‘Médicos pela Vida’no patrocínio de um documento técnico, médico, e ela o fez”, disse. A Vitamed foi uma das empresas que mais se beneficiaram com a venda dos medicamentos do “kit Covid”, especialmente a ivermectina, um antiparasitário defendido por bolsonaristas como remédio contra Covid, apesar de estudos nacionais e internacionais não confirmarem qualquer efeito sobre o coronavírus.

Dados encaminhados pela própria empresa à CPI mostram que a Vitamed teve um crescimento de 1.230% entre 2019 e 2020 nas vendas de ivermectina. O número de comprimidos vendidos subiu de 24,6 milhões em 2019 para 297,5 milhões em 2020.

O preço do produto também disparou, com o preço médio da caixa com 500 comprimidos passando de R$ 73,87 para R$ 240,90, segundo as informações fornecidas pela empresa.

Na quarta, senadores que integram a CPI da Covid afirmaram que acreditam que a comissão já reúne elementos suficientes para pedir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por seu papel durante a pandemia, e citaram entre os possíveis crimes o exercício ilegal da medicina e causar epidemia.

A CPI tem o poder de pedir ao Ministério Público o indiciamento de pessoas que tenham sido consideradas responsáveis pelos fatos investigados. Os pedidos de indiciamentos serão anunciados por ocasião do relatório final da comissão.

O vice-presidente do colegiado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que, em sua opinião, Bolsonaro poderia ser enquadrado por homicídio qualificado e por “causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos”, conforme previsto no Código Penal.

Bolsonaro é apontado por senadores da CPI como responsável por contribuir para o elevado número de mortes por Covid-19 no Brasil por sua postura contra o uso de máscaras e o distanciamento social, ao mesmo tempo em que defende o uso de medicamentos sem eficácia contra a doença e se colocou inicialmente contra as vacinas.

O Brasil tem o segundo maior número de mortes por Covid no mundo, com mais de 565 mil óbitos causados pela doença.

A CPI aprovou na quarta realização de uma acareação entre o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), sobre denúncias de irregularidades no processo de negociação para compra da vacina indiana contra a Covid-19 Covaxin.

O deputado e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, afirmam que levaram suspeitas de irregularidades ao presidente Jair Bolsonaro, que confirmou o encontro com os dois, mas não revelou o teor da conversa, embora sustente ter pedido ao então ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, que averiguasse a situação.

Logo após as denúncias dos irmãos Miranda, o ministro Onyx, que então estava à frente da Secretaria de Governo, não só negou qualquer tipo de irregularidade na compra da vacina como anunciou que a Polícia Federal iria investigar os irmãos, a pedido de Bolsonaro.

Na ocasião, Onyx apresentou uma invoice (recibo) sugerindo que os documentos revelados pelos irmãos Miranda seriam falsificados.

Nesta quinta, a CPI da Covid ouve Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. À CPI, o deputado Luis Miranda disse que, ao falar a Bolsonaro sobre suspeitas de irregularidade na compra da vacina indiana Covaxin, da Bharat Biotech, o presidente Jair Bolsonaro teria afirmado que “isso é coisa” de Barros.

Além disso, o Senado aprovou na quarta-feira projeto que autoriza a quebra de patentes temporária de vacinas e insumos em situações de emergência sanitária ou calamidade pública, caso da pandemia de Covid-19.

O texto, analisado pela segunda vez pelos senadores após sofrer mudanças na Câmara dos Deputados, segue à sanção presidencial.

Pelo projeto, o Executivo terá a prerrogativa de determinar a chamada licença compulsória, mas abre a possibilidade ao Congresso Nacional de atuar se identificar omissão do governo, autorizando o Parlamento a editar projeto de lei neste caso. A proposta sofre oposição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Também na quarta, pesquisadores do Reino Unido afirmaram que o país não registrou nas últimas semanas nenhum novo caso de coágulo sanguíneo raro e grave depois de vacinação contra Covid-19 com o imunizante da AstraZeneca, após decisão de limitar o uso em pessoas menores de 40 anos.

​​Uma ocorrência maior do efeito colateral em pessoas mais jovens levou muitos países a colocarem restrições de idade para a vacina da AstraZeneca.

Eleições, reforma tributária e precatórios

Na noite de quarta, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou a adoção do “distritão”, que alteraria o mecanismo representativo nas eleições. Mas defensores do distritão costuraram acordo para a volta de coligações para eleições legislativas, que haviam sido extintas buscando tentar reduzir o número de partidos no Legislativo.

Para que passem a vigorar, as mudanças ainda precisam passar em segundo turno na Câmara, previsto para esta quinta, serem aprovadas no Senado e sancionadas pelo presidente. O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) já afirmou que não há apoio na Casa para aprovar a mudança no modelo eleitoral brasileiro.

O jornal O Estado de S. Paulo destaca em reportagem de capa que projeto aprovado no Senado retoma inserções de propaganda partidária nas emissoras de TV, fora do horário federal. Isso elevaria em R$ 1,3 bilhão o valor do Fundo Partidário destinado a legendas com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que se somariam aos R$ 5,7 bilhões pretendidos pelo Congresso para o fundo eleitoral. O texto ainda precisa ser aprovado na Câmara e receber sanção presidencial.

Além disso, a reforma do Imposto de Renda ganhou nova versão antes de ir à votação na Câmara dos Deputados, prevendo alterações não só no Imposto de Renda sobre a Pessoa Jurídica (IRPJ), como também na Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) para tentar angariar apoio de governos regionais ao texto.

Na nova versão, o relator, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), propôs que a alíquota base do IRPJ caia de 15% para 6,5% em 2022 e para 5,5% em 2023. Ao mesmo tempo, ele reduziu a CSLL em um 1,5 ponto, indo de 9% a 7,5%.

Leia mais: Câmara pode votar projeto de reforma do Imposto de Renda nesta quinta-feira; veja as mudanças

Ao contrário do IR, a CSLL não é compartilhada com Estados e municípios. O entendimento, portanto, é que incluí-la no bojo da reforma em vez de apenas alterar o Imposto de Renda representaria uma forma de diminuir o impacto, para prefeitos e governadores, de eventual queda na arrecadação a partir das mudanças.

Também na quarta, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em discurso vive uma das mais severas crises hídricas da sua História, o que levou à adoção da bandeira vermelha na conta de luz, que encarece a tarifa.

Ao mesmo tempo, no entanto, ele criticou governadores, afirmando que eles cobram ICMS, imposto de competência estadual, sobre a bandeira tarifária. E disse que o governo estuda elaborar uma proposta proibindo os Estados de cobrarem o imposto sobre a bandeira tarifária.

Bolsonaro também afirmou que reduziu impostos federais e defendeu uma proposta que enviou ao Congresso sobre a cobrança de ICMS sobre combustível. O presidente também buscou culpar os impostos estaduais sobre o alto preço do gás de cozinha, elevado em 35% neste ano pela Petrobras.

Além disso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou na quarta que a PEC da reforma tributária em tramitação na Casa terá andamento, com seu ritmo inicial ditado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

“Ainda hoje o senador Roberto Rocha requererá no plenário a realização de mais um ciclo de debates em relação a essa PEC, que será submetida à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a critério do presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), nós poderemos ter então a apreciação dessa reforma constitucional ampla em matéria tributária no âmbito do Senado Federal”, disse.

Na noite de terça, o Tesouro havia informado que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o parcelamento do pagamento dos precatórios também traz mudanças à chamada regra de ouro, permitindo que o governo obtenha uma autorização antecipada do Congresso para cobrir despesas correntes, como pagamentos de salários e aposentadorias, com receitas de operações de crédito.

Atualmente, a Constituição prevê que as operações de crédito da União só podem superar as despesas de capital em um mesmo exercício se o governo obtiver uma autorização expressa do Congresso para tal, com a aprovação dos chamados créditos suplementares, o que demanda maioria absoluta de votos.

Como, ao longo dos últimos anos, a União vem apresentando déficits sucessivos em suas contas primárias, o governo tem sido obrigado a recorrer regularmente ao Congresso para obter os créditos suplementares.

A nova PEC estabelece que essa autorização legislativa já poderá ser concedida antecipadamente durante a votação da Lei Orçamentária Anual.

Radar corporativo

A temporada de resultados é o grande destaque na sessão desta quinta-feira. A Equatorial Energia, informou na quarta-feira lucro líquido ajustado de R$ 447 milhões no segundo trimestre de 2021, alta de 15,4% em relação a igual período do ano passado.

A Hapvida informou na quarta lucro líquido ajustado de R$ 269,8 milhões de abril a junho, queda de 29,5% ante a mesma etapa de 2020.

A Via Varejo informou na quarta-feira que o lucro líquido do segundo trimestre cresceu 103% ante a mesma etapa de 2020, a R$ 132 milhões, apoiado no forte crescimento no comércio eletrônico, na esteira de medidas de isolamento social. A companhia, dona das redes Casas Bahia e Ponto, além do banco digital Banqi, registrou uma receita bruta no conceito GMV de R$ 11,4 bilhões, expansão de 51% sobre o desempenho do mesmo período do ano passado.

A Ultrapar informou na quarta-feira lucro líquido ajustado de R$ 290 milhões. Incluindo efeito de uma baixa contábil realizada na rede de farmácias Extrafarma, o resultado ficou negativo em R$ 18 milhões. O grupo acertou a venda da rede de farmácias para a Pague Menos em maio, por R$ 700 milhões.

​​A JBS informou lucro líquido recorde de R$ 4,4 bilhões no segundo trimestre, alta de 29,7% no comparativo anual, impulsionada pelo desempenho das operações na América do Norte. O lucro Ebitda ajustado fechou o trimestre em R$ 11,7 bilhões, avanço de 10,3% na mesma base de comparação e um recorde.

A Locaweb informou lucro líquido ajustado de R$ 23,7 milhões, alta de 87,7% ante mesma etapa de 2020, com aumento de receita e melhora do resultado financeiro. A receita operacional líquida da empresa somou R$ 184,3 milhões, alta de 57,1%.
A construtora MRV anunciou na quarta-feira que o lucro de abril a junho somou R$ 203 milhões, alta de 86,1% ante mesma etapa de 2020 e 48,5% mais do que os três primeiros meses de 2021.

A operadora de infraestrutura de mercado B3 anunciou na quarta-feira que seu lucro recorrente do período somou R$ 1,23 bilhão, alta de 21,6% ante mesma etapa do ano passado e perto da previsão média de analistas compilada pela Refinitiv, de R$ 1,19 bilhão.

A Suzano informou Ebitda ajustado de R$ 5,94 bilhões para o período de abril ao fim de junho, alta de 22% na base trimestral e de 42% na relação anual. Analistas, esperavam que a Suzano reportasse Ebitda de R$ 6,66 bilhões, em média, segundo dados da Refinitiv. O lucro líquido somou cerca de R$ 10 bilhões.

A SulAmérica registrou lucro líquido das operações continuadas de R$ 29,6 milhões no segundo trimestre, queda de 92,6% em relação ao mesmo período do ano passado, por conta da maior sinistralidade nos segmentos de saúde e vida, refletindo o número ainda elevado de casos de Covid e mais procedimentos eletivos. Veja mais resultados clicando aqui.

Depois do fechamento, a temporada segue bastante movimentada. Entre outros balanços, serão divulgados os do Magazine Luiza, Americanas, Renner, BRF e Cyrela.

Além da temporada, a Americanas anunciou na quarta-feira que fechou acordo para comprar 100% da rede de hortifruti Natural da Terra por R$ 2,1 bilhões.

A Casa dos Ventos informou na quarta que assinou dois contratos de compra e venda de energia (PPA) renovável com a Copel Mercado Livre, comercializadora da elétrica Copel, que somam 137 MWm. O fornecimento de 87 MWm terá início em 2023 e será assegurado pelo Complexo Eólico Rio do Vento, que está em fase de construção pela Casa dos Ventos no Rio Grande do Norte.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.