Ibovespa Futuro opera entre perdas e ganhos com investidores à espera de novidades na guerra comercial

Pré-market não mostra uma direção definida, diante da falta de notícias nesta segunda-feira

Ricardo Bomfim

Gráfico de ações (Crédito: Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre entre perdas e ganhos nesta segunda-feira (9) com os investidores à espera de novidades na guerra comercial entre Estados Unidos e China em meio ao esvaziamento do Congresso e da pauta política em dezembro.

Às 9h13 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa para dezembro tem leve alta de 0,08%, a 111.240 pontos. Já o dólar futuro com vencimento em janeiro de 2020 registrava moderados ganhos de 0,05%, a R$ 4,1475.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2021 cai um ponto-base a 4,60% e o DI para janeiro de 2023 fica estável a 5,73%.

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Entre os indicadores, destaque para a revisão das expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019. Os economistas consultados pelo Relatório Focus do Banco Central elevaram as projeções de 0,99% para 1,1%. Para 2020, a previsão subiu de 2,22% para 2,24%.

Já a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi elevada de 3,52% para 3,84% em 2019 e mantida em 3,6% para 2020.

Para a Selic, a projeção foi mantida em 4,5% para 2019 e 4,5% para 2020. A taxa de câmbio foi elevada de R$ 4,10 em 2019 para R$ 4,15 e de R$ 4,01 em 2020 para R$ 4,10.

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No exterior, em entrevista à CNBC, Larry Kudlow, conselheiro econômico da Casa Branca, disse que os EUA e a China estão próximos a um acordo, mas sugeriu que Trump pode “ir embora” das negociações se certas condições não forem atendidas por Pequim.

No domingo, a China informou que suas exportações caíram 1,1% em novembro, a quarta queda mensal consecutiva, o que pode reforçar a urgência em fazer um acordo comercial com os americanos. As bolsas europeias operam em baixa.

Entre as commodities, o minério de ferro dispara mais de 4% em Cingapura e supera US$ 90 a tonelada após líderes da China prometerem manter o crescimento em nível razoável e fortalecer investimentos em infraestrutura.

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Noticiário corporativo 

A JBS confirmou que estuda a abertura de capital nos Estados Unidos, mas negou que o plano da empresa seja transferir a sede para o exterior.

Segundo a JBS, a abertura de capital no mercado americano faz parte de um plano para dar melhor estrutura financeira para o grupo concorrer no mercado mundial.

A concessionária CCR fará no dia 16 uma emissão de debêntures para levantar R$ 800 milhões. A operadora de telefonia Oi pediu ao judiciário que a supervisão judicial sobre as empresas do grupo não termine em 2 de fevereiro de 2020, quando a recuperação judicial do grupo Oi completará dois anos.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.