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Ibovespa Futuro opera entre perdas e ganhos com atenção a inflação nos EUA e votação do Orçamento de 2024

Na véspera, o índice a vista fechou acima dos 132 mil pontos pela 1ª vez

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera entre perdas e ganhos nesta sexta-feira (22), com as atenções divididas entre dados de inflação nos Estados Unidos e votação conjunta no Congresso Nacional do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024.

A sessão está prevista para a manhã desta sexta-feira, último dia de funcionamento do Legislativo antes do recesso.

Na frente de dados, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo FGV/Ibre subiu 0,7 ponto em dezembro, para 93,7 pontos, após duas quedas consecutivas.

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O mercado ainda deve repercutir a regulamentação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) do teto de 100% para a incidência de juros nas modalidades do rotativo e do parcelado do cartão de crédito, mesmo patamar definido em lei aprovada em outubro pelo Congresso Nacional.

Às 9h14, o índice futuro com vencimento em fevereiro de 2024 operava com valorização de 0,01%, aos 134.180 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam com baixa, com investidores à espera da divulgação do deflator do consumo de novembro (PCE, em inglês) – indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed).

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Uma desaceleração do índice poderia validar o que tem sido uma surpreendente recuperação do mercado nos últimos dois meses, enquanto um número elevado poderia desafiar o posicionamento agressivo do mercado.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,27%, S&P Futuro recuava 0,04% e Nasdaq Futuro registrava baixa de 0,11%.

Dólar hoje

O dólar comercial operava com baixa de 0,34%, cotado a R$ 4,870 na compra e R$ 4,871 na venda.

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O dólar futuro (DOLF24) para janeiro caía 0,26%, indo aos 4,871 pontos.

Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, opera com baixa de 0,26%, a 101,58 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam com baixa. O DIF25 opera com baixa de 0,02 pp, a 10,04%; DIF27, -0,02 pp, a 9,70%; DIF29, -0,02 pp, a 10,09%; DIF31 -0,02 pp, a 10,31%.

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Exterior

Os mercados europeus operam com leves perdas, ampliando as baixas mesmo depois das ações dos EUA terem se recuperado de sua pior sessão em meses.

A economia do Reino Unido contraiu 0,1% no terceiro trimestre, informou o Office for National Statistics, revisando em baixa a sua estimativa anterior de ausência de crescimento. Economistas consultados pela Reuters esperavam que a leitura se mantivesse.

As varejistas de roupas esportivas registraram as maiores perdas do Stoxx 600, com a Adidas caindo mais de 6% e Puma recuando 4,5%, depois da Nike reduzir suas perspectivas de vendas e anunciar um programa massivo de corte de custos na quinta-feira.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam mistos nesta sexta-feira, com as atas da reunião de outubro do Banco do Japão mostrando que os membros do conselho debateram sobre como comunicar a mudança na sua posição de controle de rendimentos.

A taxa de inflação global do Japão desacelerou para 2,8%, abaixo dos 3,3% em outubro, o ritmo de inflação mais lento desde julho de 2022.

O núcleo da inflação – que exclui os preços dos alimentos frescos – ficou em 2,5%, em linha com as expectativas de uma pesquisa da Reuters com economistas e inferior ao valor de outubro de 2,9%.

Commodities 

Os preços do petróleo operam com alta, à medida que a tensão no Mar Vermelho persiste, mas a saída de Angola da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) limita os ganhos.

As cotações do minério de ferro na China fecharam com fortes ganhos, ampliando os ganhos pela quarta sessão consecutiva, impulsionados por notícias otimistas de bancos estatais e pela demanda robusta.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para janeiro, SZZFF4, subiu 1,4%, para US$ 137,5 a tonelada métrica, com ganhos semanais de 2,7%.