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Ibovespa futuro passa a subir mais de 1% e dólar cai a R$ 5,07 após dado de inflação abaixo do esperado nos EUA

Investidores ainda repercutem intensa temporada de balanços no Brasil, com divulgação de resultados após o fechamento do mercado

Felipe Moreira

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O Ibovespa futuro passou a ter um forte avanço na sessão desta quarta-feira (10), enquanto o dólar passou a cair, após a divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos EUA.

O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) ficou estável em julho, na comparação com junho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Departamento do Trabalho americano.

Na comparação com julho de 2021, a inflação para o consumidor sobe 8,5%. Os dados vieram melhor do esperado pelo mercado, pois o consenso era de uma alta de 0,2% na comparação mensal e 8,7% na anual, segundo a Refinitiv.

Às 9h37 (horário de Brasília), o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em agosto subia 1,34%, a 110.585 pontos. Já o dólar futuro para setembro caía 1,17%, a R$ 5,097.  O dólar comercial tem perdas de 1,12%, a R$ 5,071 na compra e R$ 5,072 na venda.

O mercado nacional acompanhou os índices futuros de Nova York, com o Dow Jones tendo avanço de 1,21%, S&P 500 subindo 1,61% e Nasdaq em alta de 2,23%.

O dado de inflação era o indicador mais aguardado da semana, uma vez que é mais um importante número para definir o ritmo de avanço na taxa de juros pelo Federal Reserve. Após a divulgação do forte relatório de emprego na semana passada, o mercado passou a precificar com maiores chances uma nova alta de 0,75 ponto percentual dos juros na próxima reunião de setembro do banco central americano.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta quarta-feira. Os investidores monitoram os dados de inflação da China e ficam à espera do relatório do CPI dos EUA.

O índice de preços ao produtor da China para julho subiu 4,2% em relação ao ano anterior, abaixo do aumento de 4,8% previsto em uma pesquisa da Reuters.

Os preços ao consumidor subiram 2,7% em julho em comparação com o mesmo período de 2021, o maior desde julho de 2020. Os analistas esperavam que o número ficasse em 2,9%.

“As pressões inflacionárias subjacentes permanecem limitadas na China porque os bloqueios esporádicos pesaram nos gastos do consumidor e na atividade econômica geral”, escreveu Carol Kong, associada sênior de economia internacional e estratégia cambial do Commonwealth Bank, em nota na quarta-feira antes da divulgação dos dados. “O impulso inflacionário relativamente moderado da China contrasta com a inflação persistentemente forte dos EUA”, disse a nota.

Análise de Pamela Semezzato, analista de investimentos da Clear Corretora

Ibovespa

“Segue sem sinais de correção, mas já trabalha em regiao de resistência e o candle de ontem foi de indecisão. Seria interessante uma correção para mostrar tendência de alta já que por enquanto esse movimento de alta veio em linha reta. A próxima resistência é nos 112 mil pontos.”

Dólar

“Ainda sem continuidade no rompimento do fundo de R$ 5,170, e sem força de compra. Para o curtíssimo prazo segue em tendência de baixa, com topos e fundos descendentes. O próximo suporte está na região de R$ 5,050.”

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