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Ibovespa Futuro opera entre leves ganhos e perdas com ata do Copom, Haddad e Campos Neto no radar

Japão mantém uma política monetária ultra expansionista; presidente do Fed de Atlanta fala em evento

Felipe Moreira

B3 (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera entre leves perdas e ganhos nos primeiros negócios desta terça-feira (19), com investidores digerindo a ata do Copom. Cabe destacar que, na véspera, o índice à vista fechou pela primeira vez acima dos 131 mil pontos, renovando máxima histórica de fechamento.

Segundo a minuta, os indicadores que agregam os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária se aproximaram da meta para a inflação nas divulgações mais recentes.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do Encontro Nacional de Gestores da CAIXA 2023. Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, palestra no evento do Correio Braziliense.

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O Secretário Extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, também participa de evento realizado pelo Correio Braziliense nesta terça.

Já no Congresso está prevista sessão para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, enquanto o Senado pode votar a MP das subvenções.

Às 9h16, o índice futuro com vencimento em fevereiro de 2024 operava com desvalorização de 0,05%, aos 133.070 pontos.

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Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos também operavam com leves ganhos nesta manhã de terça-feira, com investidores acompanhando de perto falas do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, e dados do início de construções de novembro.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,06%, S&P Futuro avançava 0,09% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,09%.

Dólar hoje

O dólar futuro (DOLF24) para janeiro caía 0,16%, indo aos 4,888 pontos.

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Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, opera com queda de 0,02%, a 102,54 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam com forte alta. O DIF24 opera com alta de 0,01 pp, a 11,65%; DIF27, +0,07 pp, a 9,81%; DIF29, +0,04 pp, a 10,22%; DIF31 +0,03 pp, a 10,48%.

Exterior

Os mercados europeus operam em alta na terça-feira, recuperando-se das negociações fracas do pregão anterior, com a inflação na Zona do Euro no radar dos investidores. O dado ficou em linha com o esperado (segundo consenso LSEG) ao subir 2,4% na comparação anual.

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Além disso, os ministros das finanças e os governadores dos bancos centrais do Grupo dos Sete países industrializados estarão reunidos nesta terça-feira.

Ásia

A maioria dos mercados asiáticos fechou no campo positivo, com destaque para alta de mais de 1% do índice Nikkei, do Japão, depois que o banco central do país deixou a principal taxa básica inalterada em sua última reunião do ano.

O Banco do Japão não alterou a sua política de taxas de juro negativas, mantendo a taxa de juro de referência em -0,1%. O banco central também manteve inalterada a sua posição relativamente à política de controle da curva de rendimentos.

O banco central também alertou sobre “incertezas extremamente altas” que afetam a economia do Japão, dizendo que o núcleo da inflação permanecerá acima de 2% durante todo o ano fiscal de 2024.

Commodities

Os preços do petróleo operam mistos, enquanto os petroleiros evitavam o Mar Vermelho após ataques intensificados de militantes Houthi apoiados pelo Irã na região, que interromperam as rotas marítimas internacionais.

As cotações do minério de ferro na China fecharam com leves perdas, com mais trabalhos de manutenção entre as siderúrgicas chinesas reduzindo a demanda, embora estoque baixo e perdas limitadas na reposição de estoque no inverno.