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Ibovespa Futuro opera entre ganhos e perdas com atenção voltada para inflação nos EUA, balanços e dados de serviços no radar

Investidores também deve ficar atentos à participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do evento no CitiBank

Felipe Moreira

(Shutterstock)

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O Ibovespa Futuro opera com leve alta nesta terça-feira (14), véspera do feriado da Proclamação da República, com atenções voltadas para os dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, enquanto a temporada de balanços no Brasil vai se aproximando do fim com números da Azul (AZUL4) e Nubank (ROXO34).

O índice preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA de outubro, que será divulgado às 10h30 (horário de Brasília), podem reforçar as expectativas sobre o fim do aperto monetário promovido pelo Federal Reserve (Fed).

Investidores também deve ficar atentos à participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do evento “CitiBank – Agenda transformacional do país”, às 11h30.

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Às 9h14 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em dezembro operava com alta de 0,04%, aos 121.685 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam com leves ganhos nesta manhã de terça-feira.

Economistas consultados pela Reuters esperam que a inflação dos preços ao consumidor nos EUA desacelere para 3,3% em outubro, de 3,7% em setembro, com a taxa de inflação subjacente que exclui componentes voláteis vista inalterada desde setembro em 4,1%.

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Os membros do Federal Reserve mantiveram a opção de novos aumentos nas taxas no radar, com o presidente do Fed, Jerome Powell , dizendo na semana passada que ainda não havia certeza se as taxas eram altas o suficiente para domar a inflação.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,04%, S&P Futuro avançava 0,08% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,23%.

Dólar hoje

O dólar comercial operava com baixa de 0,09%, cotado a R$ 4,903 na compra e na venda.

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Já o dólar futuro (DOLZ23) para dezembro caía 0,19%, indo aos 4.906 pontos.

Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, caía 0,03%, a 105,60 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam com baixa. O DIF24 (janeiro para 2024) opera estável, a 11,99%; DIF26, -0,11 pp, a 10,42%; DIF28, -0,08 pp, a 10,79%; DIF31 -0,06 pp, a 11,15%.

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Exterior

Os mercados europeus operam mistos, com os investidores de olho nos dados preliminares do produto interno bruto (PIB) da Zona do Euro do terceiro trimestre, juntamente com a inflação ao consumidor nos EUA em outubro.

O Produto Interno Bruto (PIB) preliminar da Zona do Euro do trimestre caiu 0,1% na comparação trimestral e subiu 0,1% na base anual. O número foi em linha com o consenso LSEG, que apontava para queda 0,1% na base mensal e alta de 0,1% na comparação anual.

Outras divulgações de dados incluem os números do desemprego na área do Euro no terceiro trimestre e o inquérito ZEW da Alemanha sobre o sentimento econômico em novembro.

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, ampliando ganhos de ontem, ainda em meio a um aguardado encontro entre os presidentes dos EUA e da China e também na expectativa de uma desaceleração nos preços dos EUA.

Liderando os ganhos na região, o índice sul-coreano Kospi avançou 1,23% em Seul, a 2.433,25 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,34% em Tóquio, a 32.695,93 pontos, e o Taiex registrou alta de 0,45% em Taiwan, a 16.915,71 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,31%, a 3.056,07 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve acréscimo semelhante, de 0,38%, a 1.921,72 pontos.

Contrariando o viés positivo da Ásia, o Hang Seng caiu 0,17% em Hong Kong, a 17.396,86 pontos.

Amanhã (15), os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, vão se encontrar às margens de uma reunião de cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, pela sigla em inglês) em São Francisco, na Califórnia. Será o primeiro reencontro dos líderes das duas maiores economias do mundo em cerca de um ano.

Commodities

Os preços do petróleo seguem com leve alta nesta terça-feira, seguindo a alta da véspera com um relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) apontando que os fundamentos do mercado permaneciam fortes, devido a preocupações com a possibilidade de o fornecimento ser interrompido, à medida que os EUA reprimem as exportações de petróleo russas.

As cotações do minério de ferro na China fecharam no terreno positivo nesta terça-feira, com os participantes do mercado pesando os estímulos relacionados ao setor imobiliário na China, principal consumidor, e a queda nos embarques contra a demanda mais fraca por aço.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para dezembro, caía 0,8%, para US$ 127,1 a tonelada.